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Mulher é presa por maltratar mais de 200 cães no Paraná

Ela era monitorada há mais de 9 anos pela Prefeitura de Curitiba

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Mais de 200 cachorros eram mantidos sem água e alimentos em casa de Curitiba — Foto: Divulgação/Polícia Civil
Gramado Presentes

A Prefeitura de Curitiba monitorava Maria Inês Demeterco, presa após a polícia resgatar mais de 200 cachorros vítimas de maus-tratos em uma casa de Curitiba, há pelo menos nove anos.

“Foram diversas visitas ao local, mais frequentes desde 2014, para que fossem verificadas as condições em que os animais eram mantidos”, disse o município em nota.

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Segundo a prefeitura, a dona do imóvel comprovava os investimentos em alimentação e cuidados médicos dos animais “apesar do espaço, realmente, não ser o ideal para a quantidade abrigada”.

A mulher, de 64 anos, foi presa na última quinta-feira (19) após uma operação da Polícia Civil. Foram encontrados 223 cães sem comida, água e mantidos apertados em uma propriedade dela.

Mais de 300 cachorros eram mantidos sem água e alimentos em casa de Curitiba — Foto: Divulgação/Polícia Civil
Mais de 300 cachorros eram mantidos sem água e alimentos em casa de Curitiba — Foto: Divulgação/Polícia Civil

Conforme a polícia, alguns animais não sabiam andar por viverem há anos dentro de caixas de transporte. Maria Inês conseguiu liberdade provisória e deixou a cadeia na sexta-feira (20).

A prefeitura informou que a Rede de Proteção Animal possui um programa de monitoramento de pessoas que cuidam de um número excessivo de animais e que Maria Inês era uma delas.

A defesa da mulher afirmou que ela pediu socorro à Prefeitura de Curitiba várias vezes, sempre informando o estado real do canil.

Mulher é presa após polícia resgatar mais de 200 cachorros mantidos sem água e alimentos em casa de Curitiba — Foto: Divulgação/Polícia Civil
Mulher é presa após polícia resgatar mais de 200 cachorros mantidos sem água e alimentos em casa de Curitiba — Foto: Divulgação/Polícia

A prefeitura confirmou ter recebido os pedidos de ajuda e disse ter atendido às solicitações, promovendo atendimentos clínicos básicos, vacinação, microchipagem, castração e fornecimento de ração.

Além disso, a prefeitura disse que, em nove anos, recebeu várias denúncias de vizinhos, mas que a mulher nunca aceitou doar os animais.

O município afirmou ainda que uma ação judicial fez com que Maria Inês perdesse parte do patrimônio, agravando a situação dos animais.

Em depoimento à polícia, a mulher reconheceu que os animais estavam magros, mas afirmou que estava passando por problemas financeiros, o que dificultava a compra de ração suficiente.

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