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Saúde

Média móvel de casos novos de Covid tem queda no Paraná

Casos vinham em alta nas últimas semanas e começaram a cair; mas volta dos feriados ainda preocupa a Saúde

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Foto: Arquivo Bem Paraná/Franklin de Freitas
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O boletim da Covid-19 da Secretaria de Estado da Saúde do Paraná (Sesa-PR) de ontem trouxe 442 novos casos da doença e nenhuma nova morte confirmada. Depois de ter subido desde novembro, o índice médio de casos caiu no Estado. A média móvel de 7 dias ficou em 2.462, decréscimo de 7% no deia 25 de dezembro em relação a 14 dias atrás.

A média móvel de mortes também teve queda. Foram três casos, com decréscimo de -41,7% também no dia 25 de dezembro em relação a 14 dias atrás.
No boletim do dia 21 de dezembro, a Sesa apontava alta da média móvel de casos (3.266) de 16,2% em 20 de dezembro em relação a 14 antes. As mortes estavam em queda de 41,9% em relação ao boletim de duas semanas antes.
O total de casos na pandemia agora é de 2.837.938 e o de mortes pela doença 45.432 casos.

Dr. Pedro Wild

Curitiba
Curitiba divulga boletins semanais. O último, da quarta-feira passada, mostrava que a capital registrou de 14 a 20 de dezembro 7.254 novos casos da doença, uma média de 1.036 por dia. Foi a segunda semana seguida em que os números de novos casos baixaram. No boletim de uma semana antes foram confirmados 9.283 novos casos, com média diária de 1.326.
O boletim anterior, correspondente à semana de 30 de novembro a 6 de dezembro, foram 10.511 novos casos, com média diária de 1.502. Este boletim foi o que trouxe os números mais altos desde o começo da nova onda de contaminação neste segundo semestre.

Festas
Apesar da queda no número de casos novos e mortes, a Secretaria de Saúde do Paraná reforça que os cuidados com a doença devem ser tomados pela população, em especial a vacinação. A preocupação é ainda maior por causa dos feriados de fim de ano, quando as famílias se encontram.
A Sesa alertava a população para duas situações que podem agravar o cenário da Covid-19 no Paraná: as aglomerações de fim de ano combinadas com a falta ou atraso de vacinação contra a doença.
De acordo com o último levantamento da Sesa, mais de quatro milhões de paranaenses aptos a tomarem a segunda dose de reforço ainda não buscaram as salas de vacina, e, cerca de 700 mil paranaenses não iniciaram o esquema primário, ou seja, não tomaram nenhuma dose.

Brasil
O Brasil registrou na sexta feira passada a média móvel de 154 mortes por Covid-19, atingindo o maior patamar em quatro meses. Os dados são do consórcio de veículos da imprensa.

Pandemia deixou mais de 40 mil crianças e adolescentes órfãos de mães

Vinícius Lisboa – Agência Brasil
As mortes causadas pela pandemia de Covid-19 deixaram 40.830 crianças e adolescentes órfãos de mãe no Brasil, segundo estudo publicado por pesquisadores da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

Para os autores da pesquisa, divulgada ontem, pela Fiocruz, houve atraso na adoção de medidas necessárias para o controle da doença, e isso provocou grande número de mortes evitáveis.

Os resultados obtidos pelos pesquisadores podem ser consultados em artigo publicado em inglês, em 19 de dezembro. As fontes de dados utilizadas foram o Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM), em 2020 e 2021, e o Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos (Sinasc) entre 2003 e 2020.

Coordenador do Observatório de Saúde na Infância, iniciativa da Fiocruz com a Faculdade de Medicina de Petrópolis do Centro Arthur de Sá Earp Neto (Unifase), Cristiano Boccolini alerta que essas crianças e adolescentes necessitam, com urgência, da adoção de políticas públicas intersetoriais de proteção.

“Considerando a crise sanitária e econômica instalada no país, com a volta da fome, o aumento da insegurança alimentar, o crescimento do desemprego, a intensificação da precarização do trabalho e a crescente fila para o ingresso nos programas sociais, é urgente a mobilização da sociedade para proteção da infância, com atenção prioritária a este grupo de 40.830 crianças e adolescentes que perderam suas mães em decorrência da Covid-19 nos dois primeiros anos da pandemia”,

afirma o pesquisador, que é um dos autores da pesquisaram em torno de 65 mil cestas básicas distribuídas para essas comunidades.

O dado sobre órfãos é uma parte da análise dos pesquisadores sobre a mortalidade causada pela pandemia de Covid-19 em toda a população.

Covid

Afastamentos
Nas últimas duas semanas, o aumento do número de casos positivos de Covid-19 voltou a chamar atenção da sociedade sobre a possibilidade de uma nova onda epidêmica. Para reforçar a atenção ao tema, a healthtech de saúde ocupacional 3778 analisou 36.291 mil afastamentos médicos de seus pacientes por doenças ou problemas de saúde de profissionais de diversos setores no último ano. Os dados revelam que o principal motivo de afastamento no trabalho ainda é causado por doenças respiratórias, como a Covid-19, representando 31,9% do total.

Com Informações Bom Paraná

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