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O que se sabe e o que falta esclarecer sobre assassinato de idosa, filhos, neto e namorada no Paraná

Amélia Koc e um dos filhos foram encontrados mortos em 19 de setembro, neto e namorada na sexta (23). Polícia trata o caso como latrocínio. Quadrilha é principal suspeita

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Amélia e o filho Elso Koc: assassinato dos dois é tratado como latrocínio — Foto: Arquivo pessoal
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Nesta segunda-feira (26) completa uma semana do assassinato da idosa Amélia Koc, de 75 anos e do filho dela Elso Koc, de 54 anos. Eles foram encontrados mortos na zona rural de Realeza, no sudoeste do estado. Os dois foram assassinados a pauladas, segundo a Polícia Militar (PM).

Na sexta-feira (23), o neto da idosa Rafael Kauan Dobicz Koc, de 20 anos, e a namorada Jaqueline Daros, também foram encontrados mortos. O casal estava desaparecido desde o assassinato da avó.

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A Polícia Civil diz que o caso é tratado como latrocínio – roubo seguido de morte, já que os suspeitos levaram o carro do jovem e R$ 11 mil de um empréstimo recente feito pela idosa.

Três irmãos e outras duas pessoas são apontados como responsáveis pelos crimes, segundo a Polícia Civil.

A seguir o g1 lista o que se sabe e o que falta esclarecer sobre os crimes.

Idosa Amélia Koc e filho foram encontrados mortos em 19 de setembro. — Foto: Reprodução
Idosa Amélia Koc e filho foram encontrados mortos em 19 de setembro. — Foto: Reprodução

Quando os crimes aconteceram?

A idosa e o filho foram encontrados mortos no dia 19 de setembro, na zona rural da cidade. Amélia estava no banheiro da casa. Perto dela foi encontrado um pedaço de madeira, usado para assassinar a mulher.

O filho Elso foi encontrado morto em um galpão próximo à residência. Ele estava amarrado. Ao lado dele estava outro irmão, Dirceu Koc de 49 anos, gravemente ferido e também amarrado.

Dirceu foi levado para o hospital em estado grave. Ele não resistiu aos ferimentos e morreu nesta segunda-feira (26).

Filho de Amélia, Dirceu Koc não resistiu aos ferimentos e morreu — Foto: Arquivo pessoal
Filho de Amélia, Dirceu Koc não resistiu aos ferimentos e morreu — Foto: Arquivo pessoal

Os corpos do neto e da namorada foram encontrados na sexta-feira (23) em Capitão Leônidas Marques, também no sudoeste. A polícia não informou detalhes sobre como os corpos foram encontrados.

Rafael Koc e Jaqueline Daros também foram mortos — Foto: Arquivo pessoal

Quem são os principais suspeitos?

Conforme o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), os crimes foram cometidos por uma organização criminosa formada por três irmãos, com passagens pela polícia, e outras duas pessoas.

Um dos irmãos é foragido da Cadeia Pública de Francisco Beltrão, segundo o Gaeco.

Dois irmãos, um homem e uma mulher, foram presos na quinta-feira (22) por suspeita de envolvimento nos crimes. O terceiro irmão e outros dois suspeitos estão sendo procurados pela polícia.

No início da investigação a polícia afirmou que investigava se o neto e a namorada tinham ligação com os crimes ou se eram vítimas como os demais familiares.

A linha de investigação foi descartada após os corpos dos dois terem sido encontrados em avançado estado de decomposição.

Como a polícia chegou aos suspeitos?

No dia do crime os suspeitos levaram cerca de R$ 11 mil de um empréstimo que a idosa havia feito recentemente e o carro do neto, por isso os crimes são tratados como latrocínio – roubo seguido de morte.

A polícia chegou aos suspeitos por meio do veículo do jovem.

“Esse carro possivelmente foi levado para o Paraguai e nesse caminho foi identificado um segundo veículo que acompanha ele. Esse segundo carro foi encontrado em posse da irmã (presa no dia 22)”, afirmou o promotor do Gaeco Tiago.

O que falta esclarecer?

A polícia ainda não soube informar se os criminosos sabiam do empréstimo da idosa ou se foram ao local aleatoriamente. Também falta esclarecer o que levou aos assassinatos.

A investigação também apura como os corpos do neto e da namorada estavam em outro município e se as mortes foram na mesma data da idosa e do filho.

Os nomes dos suspeitos não foram divulgados pela polícia.

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