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Comerciante relata ligação de golpista com ameaças para exigir dinheiro: ‘Me assustou ele narrar meus passos desde a hora em que saí da loja’

Empresária de Curitiba disse que suspeitos ameaçaram atirar contra a loja, caso ela não fizesse um PIX de R$ 5 mil; delegado orienta vítimas a não fazer transações e manter a calma

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|Foto: Reprodução/RPC|
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Uma comerciante de Curitiba registrou Boletim de Ocorrência (B.O.) junto à Polícia Civil após ter recebido ligação de golpistas que ameaçavam atirar contra a loja, caso a vítima não realizasse uma transferência via PIX.

Segundo a mulher, o caso aconteceu na quinta-feira (8). O suspeito, por telefone, perguntou como era o comércio, confirmou algumas informações sobre localização e quem era o dono do estabelecimento.

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Assim que a comerciante confirmou os dados, o homem começou a gritar. O golpista fez ameaças e deu informações específicas sobre o que estava acontecendo no estabelecimento no momento da ligação, de acordo com a vítima.

“Ele começou a gritar dizendo que era um assalto, que dois motoqueiros iriam entrar na loja armados, que eu tinha que fazer um PIX para ele de R$ 5 mil. Fui saindo da loja e, quando eu fechei a porta, ele falou ‘não adianta você sair pela porta’. Liguei para a polícia, e o policial falou que isso era um novo modo de assalto”, disse.

A empresária disse que o suspeito também disse que o grupo iria atirar contra veículos estacionados em frente ao local, caso não houvesse a transferência.

Ela relatou momentos de medo pelo que poderia ter acontecido e disse que ficou impressionada com a quantidade de informações que o suspeito possuía, em tempo real.

“A única coisa que me assustou foi o fato de ele narrar os meus passos desde a hora em que eu saí da loja. O policial falou que poderia ter alguém olhando e narrando para ele o que estava acontecendo. Foi o que me assustou, porque, se tem alguém olhando, então, não é só um trote, poderia ter sido real”, afirmou.

O delegado Emmanuel David, da Polícia Civil, comentou que as ações de golpistas estão ficando cada vez mais agressivas e com novas formas de abordagem.

“Esse estelionatário não está, remotamente, falando de outra cidade, como acontece na maior parte dos estelionatos. Ou ele está pessoalmente, na frente da loja, ou está com olheiro nesta loja. Esse estelionato que, a princípio, era um crime mais brando, acaba passando até por uma extorsão, por uma ameaça, algo mais grave”, afirmou.

Segundo o delegado, ao receber uma ligação como esta, é importante que a vítima mantenha a calma e não faça as transações em dinheiro exigidas pelos criminosos.

É fundamental, de acordo com a polícia, que haja o registro do caso, em Boletim de Ocorrência, para que seja feita uma investigação.

No Paraná, o boletim pode ser feito pela internet.

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