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‘Quando lembro a causa do acidente, é uma revolta’, diz esposa de ciclista morto por motorista que tinha CNH suspensa, no Paraná

Ricardo Wiedmer tinha 51 anos e morreu, em Araucária, após ser atropelado, no sábado (6); motorista foi encaminhado à delegacia mas foi liberado em seguida, segundo a polícia

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|Foto: Reprodução/RPC|
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A esposa do ciclista que morreu após ser atropelado pelo carro de um motorista que tinha Carteira Nacional de Habilitação (CNH) suspensa, em Araucária, na Região Metropolitana de Curitiba, esteve na delegacia na manhã desta segunda-feira (8).

Célia Murback retirou a bicicleta e pertences do marido Ricardo Wiedmer, de 51 anos. Ele foi atingido pelo carro quando pedalava no entorno da represa do Passaúna. Com o impacto, o ciclista foi lançado para a beira da água.

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De acordo com a Polícia Civil, o motorista do carro foi levado para a delegacia, ouvido e liberado, porque se apresentou e colaborou com as autoridades.

“Quando lembro a causa do acidente, é uma revolta. Ele não vai voltar mais. A gente pede justiça para que não aconteça novamente, de uma pessoa que não poderia estar dirigindo, em um carro com problema, quanta coisa errada. Meu marido andando certinho, fazendo o que mais gostava”, lamentou.

No carro do suspeito, segundo a Boletim de Ocorrência (B.O.), foi encontrada “uma pequena quantidade de substância análoga a crack e uma lata de refrigerante preparada para o uso do entorpecente”.

De acordo com a Guarda Municipal de Araucária, o caso aconteceu na Rua Francisco Galarda, no bairro São Miguel. O carro foi recolhido por estar com pendências administrativas.

Também no Boletim de Ocorrência foi descrito que o motorista afirmou que não havia consumido substância psicoativa e que não seria usuário de drogas. A polícia informou que solicitou o exame toxicológico.

De acordo com a polícia, o motorista foi encaminhado para a delegacia, em 2021, por “uso/posse de substância análoga a crack”.

Ricardo Wiedmer nasceu na Lapa, mas morava na capital. Wiedmer era engenheiro elétrico e deixa esposa e dois filhos. O sepultamento do corpo ocorreu no domingo (7), na Lapa, também na Região Metropolitana da capital.

‘Não tem como esquecer’, diz esposa

Ainda durante o fim de semana, nas redes sociais, a esposa Célia Murback publicou uma foto enviada a ela pelo marido momentos antes do acidente.

“Meu amor! Hoje você saiu para fazer o que mais gostava e não vai voltar para casa. Ainda não acreditamos, esta foi a última foto enviada momentos antes do acidente”, escreveu.

A esposa contou que Ricardo costumava sair para pedalar e enviava mensagens a ela avisando a localização.

Recentemente, o casal havia comprado uma casa, para onde tinham se mudado havia cerca de dois meses. Célia lembra da relação amorosa que o ciclista tinha com a família.

“Era extremamente de bem com a vida, queria viver, muito jovem. A gente tinha muitos planos de viajar, fazer várias coisas. Ele gostava de ficar com os pais, que estão sofrendo muito. Vamos tentar levar para a nossa vida as lições que ele deixou, os exemplos. Ele era uma pessoa extremamente amorosa. Um bom pai, um bom marido. Não tem como esquecer”, disse.

No sábado, segundo Célia, quando o marido começou a demorar, ela enviou mensagem para o celular dele. Em seguida, a polícia localizou o contato e ligou informando o que havia acontecido.

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