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Bombeiros viajam 90 quilômetros para atender mulher em trabalho de parto, e bebê nasce em estrada rural de Prudentópolis

Agricultora mora a quase 50 quilômetros da cidade e precisou pedir ajuda; por causa da mulher em trabalho de parto, ambulância não pôde passar de 20 km/h, o que estendeu a viagem a 2 horas

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| Foto: Reprodução/RPC|
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Uma agricultora da área rural de Prudentópolis, na região central do Paraná, deu à luz a bebê em uma ambulância no meio de uma estrada de terra. Uma equipe do Corpo de Bombeiros percorreu 90 quilômetros para acompanhá-la.

Quando a mulher entrou em trabalho de parto, estava em casa, a 47 quilômetros da cidade. Ela conta que precisou pedir ajuda, e não conseguiu retorno ao ligar para o hospital.

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Então, Marta Machado procurou outros contatos. A agricultora tinha decidido ficar na casa, para não ficar longe do outro filho.

“Nós ligamos para o nosso compadre, que também não tinha combustível no carro nessa hora. Lembramos da conselheira tutelar que deixou o contato dela. Até era pra gente vir com eles ontem à tarde, mas eu não quis, pra não deixar o pequenininho. Eu fiquei, achei que ia dar tempo, e não deu tempo”, comentou.

Os bombeiros comentaram que o nascimento de um bebê dentro do veículo da corporação, longe da cidade, desafiou os profissionais.

“Na verdade, quem faz o parto é a mãe, a gente está ali pra auxiliar de alguma forma. Mas no nascimento de uma vida é imensurável a alegria. A gente reza pra que sempre esteja no lugar certo, na hora certa pra ajudar o próximo'”, disse o soldado Ritixen.

A equipe teve que percorrer o trecho de estrada de terra, em uma área de serra, com chuva e lama para chegar até a casa da mãe. Por conta de a mulher estar em trabalho de parto, a ambulância não pôde passar de 20 quilômetros por hora, o que fez com que eles levassem duas horas para chegar ao hospital.

Quando faltavam 17 quilômetros para chegarem à cidade, o menino Rian nasceu.

“Foi uma aventura. Imagina, se deslocando de um lugar para ter o teu filho tão esperado, né? Espera tanto e ter ele ali, na rua, dentro de uma ambulância, com duas pessoas que você não conhece. Foi uma coisa que nunca esperava”, disse Marta.

O nascimento de Rian foi um presente para Marta, que já é mãe de outras duas crianças. Ela comentou que a situação também foi um presente para o irmão mais velho, Fernando, de 10 anos, que fazia aniversário no mesmo dia.

“A gente brincou antes, tinha feito bolo para ele, e ele até brincou ‘mãe, imagina se ele nasce no mesmo dia que eu”, contou a agricultora.

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