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Petrobras: diesel e GLP elevam venda de derivados em 1%

Segundo a empresa, o aumento foi parcialmente compensado pelas menores vendas de gasolina

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|Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil|
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As vendas de derivados da Petrobras no segundo trimestre do ano foram 1% superiores às registradas no trimestre anterior. A oscilação para cima ocorreu, principalmente, por causa do aumento das vendas de diesel e gás liquefeito de petróleo (GLP), em razão da sazonalidade de consumo desses produtos. O número foi confirmado pela companhia na noite de quinta-feira (21).

Segundo a Petrobras, o aumento foi parcialmente compensado pelas menores vendas de gasolina, devido à maior oferta de etanol, e menores vendas de óleo combustível, por não ter havido entregas para geração termelétrica no segundo trimestre.

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A produção de derivados ficou 2,6% acima do primeiro trimestre do ano, em linha com o fator de utilização (FUT) total do parque de refino de 89%, e 1,7% acima do segundo trimestre do ano anterior, apesar da venda Refinaria Landulpho Alves (Rlam), na Bahia, hoje Refinaria de Mataripe. A unidade representava cerca de 13% da capacidade de processamento total do parque de refino da petrolífera.

Números da Petrobras por tipo de combustível

Confira, abaixo, o resumo do desempenho da Petrobras no segundo trimestre de 2022, por quatro tipos de combustível:

  1. Diesel;
  2. Gasolina;
  3. GLP;
  4. QUAV.

1— Diesel

As vendas de diesel cresceram 4,7% de abril a julho, na comparação com o trimestre anterior, principalmente devido à sazonalidade de consumo, em função da redução da atividade econômica típica do início do ano, e do início da colheita agrícola da segunda safra de milho a partir de junho.

Na comparação entre semestres, as vendas de diesel no primeiro semestre de 2022 recuaram 5,3% em relação ao mesmo período de 2021. O principal fator foi o desinvestimento da Rlam, além do aumento das entregas por importadores e outros produtores nacionais, e um menor consumo de diesel para geração termelétricas.

2 — Gasolina

As vendas de gasolina no segundo trimestre registraram queda de 6,6% em relação ao primeiro trimestre do ano, principalmente em razão do início da safra de cana-de-açúcar no Centro-Sul e consequente aumento da oferta de etanol e perda de participação de mercado da gasolina no abastecimento dos veículos flex-fuel.

Ainda assim, as vendas acumuladas no semestre deste ano foram 6,5% maiores que as do mesmo período de 2021, com o aumento da circulação de pessoas com o enfraquecimento da pandemia da covid-19. O total das vendas da gasolina foi o maior para um primeiro semestre nos últimos quatro anos, a despeito do impacto da venda da Rlam.

3 — GLP

A Petrobras informou que houve aumento de 8% das vendas de GLP no segundo trimestre do ano em relação ao primeiro, decorrente da sazonalidade típica, uma vez que as temperaturas médias mais baixas no segundo trimestre aumentam o consumo do combustível, e que, no primeiro trimestre, as atividades industriais são reduzidas, assim como o consumo residencial. A produção de GLP, porém, ficou estável em relação ao trimestre anterior.

4 — QAV

As vendas de querosene de aviação (QAV) no segundo trimestre deste ano caíram 4,5% em relação ao trimestre anterior, principalmente devido à demanda aquecida no início do ano, período de férias.

Em relação ao segundo trimestre de 2021, o forte crescimento das vendas de 75,5% deveu-se, principalmente, à recuperação do segmento de aviação após período crítico da pandemia de covid-19, informou a estatal. A produção de QAV ficou estável em relação há um ano.

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