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Família quer que polícia investigue suicídio de vigilante responsável pelo monitoramento do clube onde petista foi assassinado em Foz

Claudinei Coco Esquarcini era diretor da Aresf. Ele foi encontrado morto na tarde desse domingo (17), em Medianeira, no Paraná

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|Foto: Reprodução/Facebook|
Gramado Presentes

O assassinato do tesoureiro do PT de Foz do Iguaçu, Marcelo Arruda, na semana passada tem mais um capítulo. O vigilante Claudinei Coco Esquarcini, de 44 anos, responsável por operar o equipamento de vigilância do clube onde o crime aconteceu, cometeu suicídio neste domingo (17), ao jogar-se de um viaduto em Medianeira. 

Claudinei seria o “responsável pelo fornecimento de senhas” das câmeras de segurança na Aresf. O policial penal federal Jorge José Guaranho, acusado de ser o autor do assassinato de Marcelo Arruda, viu imagens do aniversário da vítima, antes de ir ao local e matar o guarda municipal e tesoureiro do PT. Guaranho estava em um churrasco em outro clube quando assistiu às cenas da festa de Arruda.

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A Polícia Civil do Paraná afirmou que a única linha de investigação para a morte de Claudinei é de que houve um suicídio. De acordo com testemunhas, Claudinei estava sofrendo pressões por ser apontado como o ‘responsável indireto’ pelo crime.

Em depoimento ao qual tivemos acesso, um outro vigilante da Itaipu, identificado como José Augusto Fabri, disse que a permissão para ver as câmeras não era um procedimento comum e citou Claudinei como responsável por permitir acesso às imagens das câmeras de monitoramento do clube onde Arruda foi morto.

A defesa de Arruda esclareceu que o vigilante poderia ter repassado imagens da celebração – com tema do Partido dos Trabalhadores – ao policial penal federal, que mais tarde viria a cometer o assassinato.

Claudinei conhecia o policial Guaranho, ex-diretor da Aresf e acusado de ser o autor do assassinato de Marcelo Arruda. Guaranho foi indiciado por homicídio duplamente qualificado.

Nota de Pesar

A Itaipu emitiu ainda ontem uma nota de pesar pela morte de Claudinei. Veja:

“A Itaipu Binacional manifesta seu profundo pesar pela morte do empregado Claudinei Coco Esquarcini, ocorrida neste domingo (17), em Medianeira (PR). Ele era natural de Santa Lúcia (PR), tinha 44 anos e deixa esposa e três filhos. 

Claudinei trabalhou na Itaipu por 20 anos, sempre como agente de segurança na Divisão de Segurança da Central.

A Itaipu está prestando toda a assistência necessária à família, a quem expressa suas condolências.”

Com informações de Preto do Branco , Metrópoles e Pragmatismo

Sicredi
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