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Execução em lua de mel: o plano audacioso para matar promotor que combatia o narcotráfico na fronteira entre o Brasil e o Paraguai

Marcelo Pecci estava em lua de mel na Colômbia, quando dois criminosos chegaram de moto aquática. Os investigadores acreditam que haja ainda um terceiro participante no crime, que estaria na praia privativa do hotel monitorando a movimentação do promotor.

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Claudia Aguilera e Marcelo Pecci durante lua de mel, dias antes do promotor ser assassinado Foto: Reprodução/Instagram
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Esta semana, um promotor paraguaio que combatia o narcotráfico foi assassinado em uma praia paradisíaca, na Colômbia. Marcelo Pecci investigava quadrilhas que atuam na região da fronteira com o Brasil, inclusive a facção que domina os presídios paulistas. Ele estava em lua de mel e foi surpreendido pelos atiradores, que chegaram à praia em uma moto aquática.

Cercados da família, de amigos, o casamento dos sonhos foi festejado em Assunção, capital do Paraguai. As imagens foram publicadas pela noiva nas redes sociais.

Ótica da Visão

Claudia Aguilera é jornalista, trabalha como apresentadora do Unicanal — uma rede paraguaia de televisão. Já o noivo levava uma vida mais reservada. Mas um detalhe, chama a atenção: o destino da lua de mel era de conhecimento público: Cartagena e Barú, na Colômbia.

Um paraíso, que rendeu belas fotos nas redes sociais, o último registro postado por Claudia foi um anúncio da gravidez: o primeiro filho do casal. Mas minutos depois da postagem, o pior aconteceu.

“Chegaram dois homens em uma lancha, se aproximaram e já dispararam”, disse Claudia em uma entrevista concedida a uma rádio colombiana.

Marcelo foi assassinado na praia, em frente ao hotel. O assassinato alarmou as autoridades, até o presidente do Paraguai cobrou empenho nas investigações. Mas até agora, quase uma semana depois, o paradeiro dos assassinos ainda é desconhecido.

O Fantástico foi até o local do crime. A região está cercada pela polícia. A praia, onde o promotor foi morto, é privativa, apenas os clientes do hotel têm acesso. Isso explica por que os criminosos foram pelo mar. Eles estavam em uma moto aquática, alugada em uma praia vizinha.

A rapidez da ação levantou uma nova suspeita. Os investigadores acreditam que haja ainda um terceiro participante no crime, que estaria na praia privativa do hotel monitorando a movimentação do promotor. Segundo testemunhas, os criminosos pareciam já saber a posição do promotor na areia.

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