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Ataque contra estação ferroviária de Kramatorsk deixa dezenas de mortos e feridos

Morreram pelo menos quatro crianças

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Autoridades locais de Donestk - Twitter
Martin Luther – Enem

Mais de 39 pessoas morreram e pelo menos 87 ficaram feridas num ataque que atingiu a estação ferroviária de Kramatorsk esta sexta-feira. As autoridades locais referem que o ataque aconteceu numa altura em que centenas de pessoas tentavam sair do leste da Ucrânia.De acordo com o governador de Donetsk, Pavlo Kyrylenko, há a registar 39 vítimas mortais e 87 feridos na sequência de um ataque à estação de Kramatorsk. O balanço inicial indicava pelo menos 30 mortos e 100 feridos.

Morreram pelo menos quatro crianças, segundo indicam os serviços de segurança da Ucrânia.

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O ataque ocorreu esta sexta-feira e visou uma estação de comboios que estava a ser utilizada para a retirada de civis do leste da Ucrânia, segundo indicou o governador de Donetsk.

“Milhares de pessoas estavam na estação no momento do ataque com mísseis, isto porque os moradores da região de Donetsk estão a ser retirados para zonas mais seguras da Ucrânia”, adiantou Pavlo Kyrylenko através do Telegram.

O prefeito da cidade de Kramatorsk, Oleksander Honcharenko, indicou que cerca de 4.000 pessoas, a grande maioria idosos, mulheres e crianças, estavam na estação de Kramatorsk no momento do ataque.

Ao final da manhã, Moscovo veio negar qualquer envolvimento nos acontecimentos de Kramatorsk e rejeitou que as forças russas tenham desencadeado o ataque.

Em comunicado citado pela agência RIA, o Ministério russo da Defesa argumenta que o tipo de mísseis utilizados costuma integrar o arsenal dos militares ucranianos e que é mesmo semelhante ao míssil que atingiu o centro da cidade de Donetsk, a 14 de março.


Joseph Borrell, que está hoje a viajar de comboio a caminho de Kiev, acompanhado pela presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, já condenou o que considera ser um “ataque indiscriminado”.

No Twitter, o alto representante da União Europeia para a Política Externa lembrou que a estação de comboios está a ser utilizada para a retirada de muitos ucranianos das zonas mais afetadas pela guerra.

“Esta é uma nova tentativa de fechar rotas de fuga para aqueles que fogem desta guerra injustificada”, escreveu no Twitter.


Também no Twitter, o ministro ucraniano dos Negócios Estrangeiros, Dmytro Kuleba, condenou o que classifica de “massacre deliberado” na estação de Kramatorsk.

“Os russos sabiam que a estação ferroviária de Kramatorsk estava cheia de civis À espera de serem retirados. Ainda assim, atingiram-na com um míssil balístico, matando pelo menos 30 e ferindo pelo menos 100 pessoas. Este foi um massacre deliberado. Levaremos cada criminoso de guerra à justiça”, escreveu o responsável ucraniano.

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