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Agricultor surta, faz a própria família de refém e Bope é acionado para libertar vítimas, no Paraná

Ele manteve a esposa grávida e os dois filhos do casal, de 4 e 8 anos, em cárcere privado

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Foto: Danilo Martins/Obemdito
Providência

A noite de sexta-feira (29) e a madrugada deste sábado (30) foi tomada por uma atmosfera de tensão na cidade de Mariluz, noroeste do Paraná.

Tomado por um surto psicótico, um produtor rural manteve em cárcere privado toda a sua família. O homem só se entregou após mais de 7h intensas negociações envolvendo o 7º BPM e o Bope de Curitiba. 

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O homem, de 49 anos, manteve em condição de cárcere privado a esposa grávida, os dois filhos do casal, de 4 e 8 anos, e uma mulher idosa na propriedade rural da família, localizada na estrada Água da Jacutinga, na Zona Rural de Mariluz.  

Em posse do sujeito estavam um facão e uma espingarda, embora ele não tivesse necessariamente realizado nenhuma ameaça à própria família. 

Tendo em vista o caráter da ocorrência, fez-se necessário o apoio da equipe do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope) de Curitiba – especializados em negociações – que chegaram de avião por volta das 23h no aeroporto de Umuarama e se deslocaram até o município vizinho para conduzir as negociações. 

O comandante do 7º Batalhão da Polícia Militar, Major Edson Kamakawa acompanhou in loco toda a situação até o desfecho final. Através do diálogo e em trabalho em conjunto com a equipe de negociações do Bope, os policiais conseguiram que a família fosse liberta sem ferimentos. 

De acordo com informações coletadas no local, a situação tensa pode ter sido iniciada devido a algum tipo de condição psiquiátrica que o homem possui, pois este faz uso de medicação controlada e interrompeu o uso dos medicamentos.

Na ficha médica, o homem também possui uma recomendação para internamento. Conforme o primeiro-tenente Gabriel Ferreira, comandante da 2a Companhia do 7º BPM (Batalhão da Polícia Militar), a crise teve início por volta das 18h desta sexta-feira (29), quando funcionários da Secretaria Municipal de Saúde foram à propriedade rural, de ambulância, para levar a medicação ao agricultor. Ele teria decidido suspender o uso dos remédios por conta própria há vários dias e ao perceber a abordagem dos profissionais, se tornou extremamente agressivo, ao ponto de pegar um facão, com o filho caçula no colo, e se trancar na casa, com os demais familiares.  

Após a negociação com a PM e rendição, o homem foi atendido por uma equipe médica de Mariluz e depois foi transferido para atendimento em um hospital psiquiátrico de Umuarama. As armas foram apreendidas e entregues na Delegacia de Polícia.

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