Fale com a gente
Clube Náutico

Geral

Ponte da Amizade completa 57 anos de inauguração

Considerada a mais movimentada do Brasil, fica entre Foz do Iguaçu, no Paraná e Cidade do Leste, no Paraguai

Publicado

em

Início da construção da Ponte da Amizade nos anos 50 — Foto: Livro:
Providência

A Ponte da Amizade, que liga Foz do Iguaçu a cidade paraguaia de Cidade do Leste, foi inaugurada em 27 de março de 1965 e completa 57 anos neste mês.

Ari Ojeda viu essa ponte sair do papel e auxiliou na construção da estrutura. Ele é um dos mais de mil operários que trabalhou no decorrer na obra. Ele conta sobre os bastidores do local onde a ponte foi construída.

tryideas

“Era só uma picadinha, que ia até a beira do rio. E lá embaixo tinha os tratores movendo pedras e limpando.”

Ari Ojeda segura foto da década de 60 em que aparece posando em frente a Ponte da Amizade — Foto: Gilvana Giombelli/g1 Paraná
Ari Ojeda segura foto da década de 60 em que aparece posando em frente a Ponte da Amizade — Foto: Gilvana Giombelli/g1 Paraná

Muito além da ligação entre países, a construção da ponte, considerada a mais movimentada do Brasil, representou um ponto estratégico de conexão continental, como conta a historiadora Milena Mascarenhas que é uma das entrevistas deste episódio.

“A Ponte da Amizade faz parte de um projeto continental. Nas cartas e discursos do Strossner (ex-presidente do Paraguai) quando ele se refere ao JK (Juscelino Kubitschek) no período da construção, na Ponte da Amizade e o próprio discurso do JK tinha muita menção ao pan-americanismo. Porque essa ponte representava uma mobilidade continental pro Brasil e pro Paraguai. Significaria ter um trânsito do Porto de Paranaguá, no Oceano Atlântico, até Lima, no Peru, no oceano Pacífico”.

Antes da construção da Ponte da Amizade, a travessia era bem diferente. Alberto Holler, mais conhecido como Betinho, lembra das embarcações e dos perigos da passagem entre os dois países pelo Rio Paraná.

“Com os motores a polpa melhorou um pouco e depois os barcos de alumínio e transporte ficou melhor. Mas sempre bem perigoso, porque o Rio Paraná era muito impetuoso”.

Clube Náutico
Continue Lendo

Doce Arte
Doce Arte