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Robô chinês que explora o ‘lado oculto’ da Lua capta imagem de estrutura em forma de cubo

Em tom de brincadeira com internautas, site ligado à agência espacial chinesa disse que estrutura se parece com uma “cabana misteriosa”. Robô vai se aproximar do ponto dentro de até 3 meses.

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Em tom de brincadeira com internautas, site ligado à agência espacial chinesa disse que estrutura se parece com uma cabana. Robô vai se aproximar do ponto dentro de até 3 meses. — Foto: Our Space/Divulgação
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O robô chinês Yutu-2 capturou a imagem do que parece ser uma estrutura em formato cúbico na Lua. De acordo com o site Our Space, ligado à agência espacial da China, o registro foi feito em 3 de dezembro.

O veículo de exploração autônomo e movido a energia solar deve se aproximar da estrutura dentro de dois ou três meses. Ele é parte da missão que chegou ao lado oculto da Lua em janeiro de 2019, levado pela sonda espacial Chang’e 4.

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Em tom de brincadeira com internautas, o site ligado à agência espacial chinesa disse que estrutura se parece com uma cabana. O ponto está a cerca de 80 metros da atual posição do robô, que deve se aproximar do cubo dentro de até 3 meses.

Ele é parte da missão que chegou ao lado oculto da Lua em janeiro de 2019, levado pela sonda espacial Chang'e 4. — Foto: Our Space/Divulgação
Ele é parte da missão que chegou ao lado oculto da Lua em janeiro de 2019, levado pela sonda espacial Chang’e 4. — Foto: Our Space/Divulgação

China no lado oculto da lua

Depois de decolar da Terra em dezembro, o módulo de exploração Chang’e-4 aterrissou na Lua em janeiro de 2019, tendo escolhido a região da cratera de Von Karman como destino.

Diferentemente da face da Lua mais próxima da Terra, que está sempre voltada para o nosso planeta, nenhuma sonda, nem qualquer módulo de exploração espacial havia pousado no outro lado da superfície lunar.

A Lua gira em torno de si mesma em 29 dias e meio, o mesmo ritmo de sua rotação ao redor da Terra, o que explica porque metade do satélite natural do nosso planeta não é visível para os seres humanos. A face oculta é montanhosa e acidentada, cheia de crateras, enquanto o lado visível tem várias superfícies planas para o pouso.

Missão da sonda Chang'e-4 em 11 de janeiro de 2019 — Foto: Programa de Exploração Lunar Chinês/Twitter
Missão da sonda Chang’e-4 em 11 de janeiro de 2019 — Foto: Programa de Exploração Lunar Chinês/Twitter

Satélite próprio

Um dos maiores desafios é conseguir se comunicar com o robô lunar. Como a face escura da Lua está orientada no sentido oposto à Terra, não há uma “linha de visão” direta para transmitir sinais. Assim, a China lançou em maio o satélite Queqiao, posicionado na órbita lunar, para transmitir ordens e dados trocados entre a Terra e o módulo.

A missão tem, entre outros objetivos científicos, analisar o terreno e o relevo da Lua, detectar a composição mineral e a estrutura da superfície lunar e até a observação do cultivo de tomates.

Esta é a segunda vez que a China envia um veículo para explorar a superfície lunar. O primeiro foi o Yutu, em 2013. Ele permaneceu ativo por 31 meses.

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