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Secretária Mayra Pinheiro, conhecida como ‘capitã cloroquina’, registra queixa de ameaça contra chefe de gabinete de Queiroga

De acordo com informação obtida pela rádio CBN, gestora do Ministério da Saúde diz estar sendo ameaçada por João Lopes; acusação seria de que Mayra atua pela demissão do ministro

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| Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado|
Velho Oeste

A secretária de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde, Mayra Pinheiro, conhecida como “capitã cloroquina”, registrou uma queixa contra o chefe de gabinete do ministro da Saúde, João Lopes de Araújo Júnior. Conforme boletim de ocorrência, a secretária diz que tem sido ameaçada e acusada injustamente em conversas por aplicativo de mensagem.

A informação foi obtida pela rádio CBN e confirmada pelo g1 com a Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF). De acordo com as mensagens, João Lopes estaria acusando Mayra de atuar, em conjunto com o ministro do Trabalho, Onyx Lorenzoni, pela demissão do ministro Marcelo Queiroga.

Dr Guilherme Dentista

O g1 tenta contato com a secretária Mayra Pinheiro, com a assessoria do ministro Onyx Lorenzoni e o Ministério da Saúde para comentarem o caso.

Troca de mensagens

A CBN apurou que, por meio de mensagens, João Lopes disse que Mayra está “cometendo um crime” e que ela “não tem qualquer lealdade ao ministro [Queiroga]”.

O chefe de gabinete também afirma que sabe da ligação da secretária com o ministro Onyx Lorenzoni e diz que conhece “todos os nomes envolvidos nessa tentativa de retirada do ministro”. Por fim, João teria dito para Mayra ter cuidado e “se preparar”, porque “vai ver a mão de Deus” sobre ela.

A secretária ficou conhecida pela atuação em defesa da cloroquina, comprovadamente sem eficácia contra a doença causada pelo novo coronavírus. Em maio, Mayra Pinheiro foi convocada pela CPI da Covid no Senado Federal para depor e reforçou a defesa do tratamento precoce — bandeira amplamente defendida pelo presidente da República Jair Bolsonaro (sem partido) e por seus apoiadores.

‘Ameaça’

O caso foi registrado como “ameaça”, na Polícia Civil do Distrito Federal, por meio da delegacia eletrônica, com imagens e arquivos de áudio e de vídeo anexados.

O registro, segundo a corporação, foi encaminhado para apuração pelo Departamento de Polícia Federal, em razão da vítima e o possível autor serem servidores públicos federais e “o possível crime de ameaça ter ocorrido em razão do exercício de suas funções[…]. Diante do exposto, determino o encaminhamento do presente expediente ao DPF”, informou a Polícia Civil.

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