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Caso Vany: Laudo do IML indica que filho tentou se defender de facadas do padrasto

Vany e o filho, Renan, foram encontrados mortos a facadas no dia 1º de setembro na casa onde a família morava, em Piraquara. O marido de Vany confessou que cometeu o crime

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|Foto: Reprodução/ RIC Record TV|
Rui Barbosa

Nesta sexta-feira (22), o advogado da família de Ivanilda de Magalhães de Castro e do filho, Renan de Magalhães Ribeiro, falou sobre um laudo do Instituto Médico Legal (IML) que pode indicar que o menino, uma criança de apenas nove anos, tentou se defender do padrasto, Elizeu de Castro Silva, de 31 anos. Conforme o advogado Igor Ogar, há marcas nas mãos de Renan que apontam que ele tentou impedir que o suspeito o esfaqueasse e, possivelmente, que esfaqueasse também a mãe.

“Agora temos a informação de que essa criança tem lesões de defesa. Acabou de sair, isso eu dou em primeira mão aqui, lesões nas mãos de defesa, o qual no intuito de defender-se, e defender a própria mãe, acabou cortando várias vezes as suas mãos, tentando de algum modo impedir esse assassino”.

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disse Ogar.

No laudo, a médica legista do IML que analisou o corpo verificou que Renan tinha três lesões no dorso da mão esquerda, “típicas de lesões de defesa”.

Também nesta sexta-feira, a família de Ivanilda, ou Vany como era conhecida, e do filho, Renan, se reuniram em frente do Fórum de Piraquara para fazer uma manifestação e pedir por justiça. No local, está sendo realizada uma audiência de instrução do caso.

“Hoje teremos a conclusão da audiência inicial de instrução, onde será ouvido um policial, que não pôde concluir o seu depoimento, e também o interrogatório da pessoa a qual praticou esse crime de feminicídio, é réu confesso, o Elizeu, praticou o crime de feminicídio contra a sua esposa e homicídio contra essa criança, que era seu enteado”, explicou o advogado Ogar.

O cunhado de Vany, Fernandes, afirmou que a família espera pela condenação do suspeito e está muito abalada. “A família está aqui consternada e não poderia ser diferente, foi um crime bárbaro, covarde, e a família só quer justiça realmente”, disse. “A Vany era uma pessoa muito querida, conhecida, e existem nesse momento corações e mentes devastados por esse crime brutal que ele cometeu, brutal, covarde, contra a vida dela e do filho dela”.

“Essa dor é uma dor que a família vai conviver por toda a existência dela, a gente vai conviver com essa dor, ela não termina, ela apenas será atenuada realmente com a condenação máxima por esse crime brutal, covarde.”

desabafou o cunhado de Vany.

O crime

Vany e o filho, Renan, foram encontrados mortos a facadas no dia 1º de setembro na casa onde a família morava, em Piraquara, na Região Metropolitana de Curitiba. A filha de Vany e Elizeu, de dois anos, foi poupada pelo suspeito e deixada trancada em um cômodo da casa. Depois do crime, Elizeu fugiu e só foi localizado no dia 4 de setembro, em Curitiba. Ao ser detido, ele afirmou que cometeu o crime durante um surto psicótico causado pela abstinência de drogas.

Com informações de RIC MAIS

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