Policial e Trânsito
Brasileira sequestrada no Paraguai é resgatada; houve troca de tiros [vídeo]
A polícia cercou a zona de resgate e a cidade de Puerto Índio com o objetivo de capturar os autores
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Uma operação policial realizada ontem (17) resgatou a brasileira Sandra Maceda, sequestrada no sábado (14), no bairro General Díaz, distrito de Mbaracayú, Alto Paraná.
O resgate aconteceu por volta das 16h30 (no horário local paraguaio). Segundo a equipe de resgate, em linha reta, o local fica a apenas um quilômetro e meio da casa da vítima. Mas, para chegar ao local é preciso percorrer 30 km. Os agentes tinham medo que os sequestradores levassem a mulher para o rio e fizessem a travessia para o Brasil. A localização dela foi possível porque o sequestrador fazia ligações para o marido da vítima com a intenção de negociar o resgate. O aparelho telefônico dos criminosos foi rastreado e levou os agentes ao local.
Nimio Cardozo, o chefe do Departamento Anti-Sequestro da Polícia Nacional, confirmou a notícia do resgate em comunicação com a imprensa.
A promotora Zunilda Ocampos afirmou ter certeza de que a vítima estava na área de floresta da Itaipu Binacional e que ela não se mudou de lá.
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Com os dados fornecidos por Barreto e dados da inteligência, a comitiva do Ministério Público e da Polícia Nacional cercou a mata na Colônia Guaraní. Durante a operação houve confronto com os criminosos.
Um dos presos é Germán Barreto OCampos (43), o suposto negociador dos sequestradores. Os outros detidos foram Branca González (39), Hernan Barreto González (19) e o menor RBG (17), todos domiciliados em Porto Índio. Os investigadores suspeitam que eles contrabandeavam mercadorias na fronteira do Brasil com o Paraguai, mas como as margens do Rio Paraná estão sendo fiscalizadas, eles podem ter mudado de atividade.
A mulher de 56 anos está sã e salva, depois de passar três dias em cativeiro, confirmou o comissário Cardozo.
Conforme o Ministério Público, quatro pessoas foram detidas e devem testemunhar hoje (18). Elas serão acusadas de sequestro, associação criminosa, extorsão grave e coerção, podem pegar até 30 anos de cadeia.
O CASO
Cristina Máceda Rubert saiu de casa no sábado de tarde para passear e não voltou para casa. Por volta das 19 horas seus parentes foram até a 22ª Sub Delegacia local para relatar o desaparecimento.
Foram pedidos US$ 250 mil dólares para o marido dela, Milton Gabriel Rubert, de 57 anos como resgate. Ele conversou com um dos sequestradores e disse que ele tinha sotaque português.
*com informações de Agência IP/ Correio do Lago e ABC PY
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