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Política

CPI investigará outros contratos de empresa de logística com governo federal

A comissão aumentará seu escopo de investigação e analisará, também, contratos da VTCLog

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| Foto: Leopoldo Silva/Agência Senado |
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A senadora Eliziane Gama, integrante da comissão de inquérito, disse à CNN que vai apurar ramificações da VTCLog com outras estruturas do governo. A CPI da Pandemia apura suspeita de esquema de propina em serviço da empresa para o Ministério da Saúde.

A CPI da Pandemia aumentará seu escopo de investigação e analisará, também, contratos da VTCLog, empresa de logística que atende ao Ministério da Saúde, com outras estruturas ministeriais. A suspeita apurada por integrantes da comissão de inquérito é de que haveria um esquema de pagamento de propinas no Ministério da Saúde com o envolvimento da empresa de logística.

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A VTCLog faz parte do grupo empresarial Voetur, que, segundo o Portal da Transparência, já prestou serviços, por exemplo, para superintendências estaduais do Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente) e para a Fundação Alexandre de Gusmão, ligada ao Ministério de Relações Exteriores — é o braço do Itamaraty na área de educação.

O relator da CPI da Pandemia, Renan Calheiros (MDB-AL), confirmou à CNN Brasil que os contratos do grupo empresarial farão parte da nova linha de investigação da comissão de inquérito. A senadora Eliziane Gama (Cidadania-MA), responsável por analisar a questão durante o recesso parlamentar, disse à CNN Brasil que a intenção é buscar ramificações do grupo no governo federal.

“Nós vamos investigar as ramificações em outros contratos e a situação desse contrato com o Ministério da Saúde, que tem suspeitas de irregularidades”, disse a senadora à CNN. A empresa de logística foi contratada para ficar responsável pelo armazenamento e distribuição de vacinas e medicamentos. A suspeita é de que ela faria parte de um esquema de propina.

A VTCLog apresentou, na última quarta-feira (14), uma defesa prévia à CPI da Pandemia. O documento, ao qual a CNN Brasil teve acesso, tem 52 páginas com cópia do contrato, ofícios e parecer. A empresa de logística tenta comprovar a regularidade do contrato entre a empresa e o Ministério da Saúde e descartar “benefício financeiro irregular” ou intermediação por parte do líder do governo na Câmara dos Deputados, Ricardo Barros (PP-PR).

Ele nega as suspeitas de irregularidades. A empresa ainda afirma que o serviço de logística, distribuição e armazenamento teve uma “demanda especial por conta dos volumes impressionantes de vacinas sob refrigeração, cujo pagamento efetuado pelo Ministério da Saúde, atualmente, representa um prejuízo de cerca de 60% do valor que a VTCLog deveria receber pelo serviço efetivamente prestado”.

A CPI da Pandemia já aprovou requerimento de convocação da diretora-executiva da VTCLog, Andreia Lima, e a intenção é votar, após o término do recesso parlamentar, a quebra de sigilos telefônico e telemático de executivos da empresa. Procurada pela CNN, a VTCLog não respondeu à reportagem.

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