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Caso Marielle: MPRJ define promotor Bruno Gangoni para assumir temporariamente investigações

Gangoni é o atual coordenador do Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado (Gaeco). Ele permanece no posto até que novos nomes sejam anunciados pelo MPRJ.

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Marielle e Anderson — Foto: GloboNews
Rui Barbosa

O Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) definiu o promotor Bruno Corrêa Gangoni para assumir temporariamente as investigações do caso Marielle Franco e Anderson Gomes. Ele é o atual coordenador do Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado (Gaeco).

“O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ) informa que será publicado no Diário Oficial desta segunda-feira (19/07) a designação do promotor de Justiça Bruno Gangoni para atuar no acompanhamento dos processos judiciais e procedimentos extrajudiciais criminais de atribuição da Força-Tarefa que investiga o caso Marielle Franco e Anderson Gomes”, informou o Ministério Público.

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De acordo com o Ministério Público, ele ficará responsável pelo recebimento de eventuais intimações e cumprimento dos prazos processuais. Gangoni permanece no posto “até que sejam anunciados os novos nomes para atuar na força-tarefa”.

Os próximos nomes vão substituir as promotoras de Justiça que optaram por não continuar no caso, Simone Sibílio e Letícia Emile. As duas reclamaram de interferências externas no caso e pediram exoneração. Elas estavam no caso Marielle praticamente desde o início.

A decisão foi disponibilizada nesta sexta-feira (16) em uma edição do Diário Oficial do MPRJ, que será publicada na segunda-feira (19).

Interferência nas investigações

Famílias de Marielle Franco e Anderson Gomes fazem ato no Centro do Rio contra interferências nas investigações — Foto: Henrique Coelho/G1 Rio
Famílias de Marielle Franco e Anderson Gomes fazem ato no Centro do Rio contra interferências nas investigações — Foto: Henrique Coelho/G1 Rio

As famílias de Marielle Franco e de Anderson Gomes fizeram um ato em frente ao Ministério Público, no Centro do Rio, na última quarta-feira (14). Eles cobram que não haja interferência nas investigações do caso.

Entidades de Direitos Humanos também participaram do ato. Placas foram colocadas em frente ao MP com referências às reportagens que revelaram a suspeita de vazamento de informações e possível interferência externa no caso:

“Quem está interferindo no caso Marielle e Anderson?”.

Marielle e Anderson foram mortos em março de 2018, na Região Central do Rio.

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