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19 anos da morte de Claudinho: “Ele não queria fazer o show aquele dia”, Buchecha relembra

Em entrevista, ele desmentiu boatos que circularam na época e conta o que sentiu ao ver o amigo morto

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Há 19 anos chegava ao fim a história da dupla Claudinho e Buchecha.

Nesta semana, que marca a morte precoce de Claudinho, o cantor Buchecha lembrou a perda trágica que o abalou profundamente no auge da dupla. 

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Buchecha relembrou em detalhes tudo o que aconteceu naquele 13 de julho de 2002.

“A produção me ligou dizendo que Claudinho não queria fazer o show naquele dia. Aí fui falar com ele, perguntei o que estava acontecendo e ele não me disse nada. Só falou que não ia. Então eu disse: ‘Se você não vai, eu também não vou’. Eu não saberia como explicar para o público. Nunca tinha rolado de fazer show sozinho”, relembra ele ao podcast No Flow.

Segundo Buchecha, um tempo antes do show, Claudinho voltou atrás e decidiu se apresentar. Mas apresentava um comportamento muito diferente do normal. 

“Depois, Claudinho decidiu ir, mas com o carro particular dele. Pensei assim: ‘vamos fazer o show, vou ficar quieto e depois converso com ele’. Ele estava estranho e não deu nenhuma explicação sobre o que tinha acontecido. Meu amigo era sempre carismático com o público, brincava, mas naquele dia foi diferente”, contou.

A conversa acabou nunca acontecendo. 

Claudinho morreu num acidente na Rodovia Presidente Dutra, na descida da Serra das Araras, altura de Seropédica, Rio de Janeiro, no iní­cio da madrugada 13 de julho de 2002, um sábado. Ele tinha 26 anos, e a carreira da dupla estava no auge.

O Golf placa LAZ-4665, em que Claudinho viajava, derrapou e bateu em uma árvore. Chovia muito na hora do acidente. O cantor morreu na hora.

Ferido, Ivan Manzieli, que dirigia o veí­culo, foi levado em estado grave para o Hospital da Posse, em Nova Iguaçu. O cantor e sua equipe de produção, que estava numa van, estavam voltando de um show realizado em Lorena (SP). Parte da equipe decidiu parar em uma lanchonete, na estrada, para fazer um lanche. Claudinho decidiu seguir viagem com Manzieli.

O DJ Tralha, que dirigia o carro antes do acidente, resolveu ficar na lanchonete e continuar a viagem na van da equipe. 

“Ele voltou no carro dele, no banco do carona. O assessor estava ao volante. A gente viu o carro quando tinha acabado de acontecer o acidente. Chegamos antes da ambulância. Fui lá ver e era meu mano. Perdi um irmão. Não dei meu último abraço nele nem conversamos. Foi um choque muito grande. Fiquei três anos muito mal”, disse.

Ele também fez questão de dizer que os dois não estavam brigados, boato que circulou na época.

“Éramos amigos desde os 7 anos. Tomávamos banho juntos no valão. Foram quase 20 anos de amizade e nunca tivemos uma discussão. No máximo, a gente discutia por causa de futebol, mas nada demais”.

Volta e meia, Buchecha faz um post nas redes sociais relembrando os tempos em que fazia dupla com Claudinho.

EX-COMPANHEIRA

Em 2011, o magistrado da 6ª Vara Cível de São José dos Campos, condenou a concessionária Nova Dutra, responsável pela rodovia Presidente Dutra, a pagar indenização à ex-companheira de Claudinho.

Ela entrou com ação contra a concessionária alegando que o acidente aconteceu em virtude de irregularidades na rodovia – a existência de mureta no acostamento e de uma árvore a dois metros do obstáculo sem qualquer tipo de proteção.

Como dano material, Vanessa pediu o ressarcimento do valor do conserto do veículo e o pagamento de pensão. No âmbito moral, pleiteou a compensação em dinheiro, alegando ser inegável o abalo psíquico causado pela morte do companheiro, pai da filha dela.

A empresa apresentou defesa alegando que o acidente ocorreu por culpa exclusiva do condutor do veículo, que dirigia em alta velocidade, dormiu ao volante e fez uso inadequado do acostamento. Na decisão, o juiz entendeu que, pelos danos decorrentes da simples perda da direção, é responsável o condutor. Mas, pelos danos provenientes da ausência de proteção à árvore na pista, da destruição total do automóvel e do óbito do companheiro da autora, responde unicamente a empresa.

A ex-companheira de Claudinho recebeu da concessionária R$ 13.460,39 pelos danos causados ao veículo do cantor. Além disso, teve direito a uma pensão mensal de R$ 2.051,23 até Vanessa completar 70 anos e R$ 500 mil pelo dano moral sofrido.

*com informações Professor Paulo Hermano e TV e Famosos

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