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Dia das Mães pode gerar pico de covid em junho ou julho, diz epidemiologista

Infecções disparam após feriados

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Paciente no Hospital Regional da Asa Norte, referência para a covid-19 em Brasília, em março de 2020 |Sérgio Lima/Poder360|
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O epidemiologista e professor da Faculdade de Medicina da USP Paulo Lotufo afirma que caso aconteçam aglomerações no Dia das Mães de 2021, como no Natal de 2020, poderá haver um novo pico da pandemia em junho e julho, no Brasil. A data será comemorada em 9 de maio.

O lema é: cumprimente sua mãe à distância em 2021, para ter uma boa festa e um almoço em 2022”, afirma o médico. “Se for o repeteco do que aconteceu no Natal, nós vamos ter um pico por volta de junho e julho“, diz.

Ótica da Visão

Como o Poder360 já mostrou, o número de casos dispara depois de feriados. Houve alta de 10% dos casos depois de 14 dias do Natal. No Ano Novo o aumento foi ainda maior. Duas semanas depois da virada, os diagnósticos cresceram 51%.

Lotufo explica que é difícil prever como a pandemia se desenvolverá. Diz que, em 2020, parte da comunidade médica esperava que depois de outubro os contágios fossem cair. “Mas não é o que está acontecendo”, afirma. Depois de novembro, a covid-19 voltou a se intensificar no país. Em abril de 2021 teve seu mês mais letal.

Abril foi o 1º mês a registrar uma média móvel de mortes acima de 3.000. O mês terminou com a média móvel abaixo de 2.500. “Nós estamos ficando felizes que caiu de 3.00 para 2.400. Mas o ano passado quando passou de 1.000 a gente ficou absurdamente revoltado. Hoje, a gente já tá considerando 2.000, 2.400 uma vitória“, diz Lotufo.

FONTE: Poder 360

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