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Equipe econômica defende que corte nas emendas ao Orçamento passe de R$ 10 bi para R$ 13 bi

Os R$ 26 bilhões em emendas parlamentares são o foco de um impasse entre o governo federal e o Congresso

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|FOTO: © Marcello Casal Jr/Agência Brasil|
Djenifer Becker Osteopata

Depois de o Congresso aceitar fazer um corte de R$ 10 bilhões no valor extra das emendas parlamentares previsto no Orçamento, de R$ 26 bilhões para R$ 16 bilhões, a equipe do ministro da Economia, Paulo Guedes, fez uma contraproposta: que a redução seja um pouco maior, de R$ 13 bilhões.

Os R$ 26 bilhões em emendas parlamentares são o foco de um impasse entre o governo federal e o Congresso envolvendo o Orçamento da União de 2021, aprovado em março pelo Congresso.

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Isso porque os recursos para esses emendas surgiram de um corte ilegal no valor das despesas obrigatórias previstas para este ano. Economistas apontam que, da maneira como foi aprovado, o Orçamento deste ano é impossível de ser executado.

Na última quarta-feira (31), o presidente Jair Bolsonaro havia se reunido com líderes de sua base de apoio no Congresso e com a então futura ministra da Secretaria de Governo, Flávia Arruda, para tentar uma solução para o impasse.

A equipe econômica defendeu inicialmente um veto integral aos cortes de despesas obrigatórias, de R$ 19 bilhões, mais R$ 7 bilhões do abono salarial, totalizando R$ 26 bilhões, recursos que foram transferidos para o financiamento de emendas parlamentares na proposta orçamentária.

Os técnicos da Economia alegaram que as mudanças ferem as regras do teto de gastos e a Lei de Responsabilidade Fiscal. Segundo eles, se elas forem sancionadas pelo presidente da República, Bolsonaro corre o risco de ser alvo de um processo de impeachment.

O Congresso reagiu à proposta da equipe econômica, sob o argumento de que o próprio ministro Paulo Guedes havia combinado que, na votação do Orçamento, iria permitir que os parlamentares aumentassem em R$ 16 bilhões o valor das emendas.

E que a equipe econômica acompanhou a votação do Orçamento e concordou com a aprovação como aconteceu.

Na reunião com o presidente, foi acertado o corte, então, de R$ 10 bilhões nos extras de emendas parlamentares, reduzindo o montante de R$ 26 bilhões para os R$ 16 bilhões prometidos por Paulo Guedes.

A equipe econômica, porém, diz que é preciso aumentar um pouco mais esse corte, para R$ 13 bilhões, para ajudar na execução do Orçamento deste ano sem estourar o teto dos gastos públicos.

O problema, segundo técnicos do Tribunal de Contas da União (TCU), é que o corte de despesas obrigatórias não pode ser sancionado pelo presidente por ser considerado irregular e ferir a Lei de Responsabilidade Fiscal.

Ou seja, o presidente, se sancionar esse ponto do Orçamento, corre o risco de cometer um crime fiscal.

FONTE: G1

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