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Queiroga faz reuniões com representantes dos EUA em busca de ajuda para agilizar a vacinação

Ministro da Saúde fez duas reuniões na manhã desta terça-feira e também tratou sobre a compra de insumos, oxigênio e ‘kit intubação’. Ele pediu antecipação de 20 milhões de doses da vacina da Pfizer.

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O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, durante pronunciamento na sexta-feira (26) — Foto: Cláudio Marques/Futura Press/Estadão Conteúdo/G1
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O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, fez duas reuniões nesta terça-feira (30) com representantes dos Estados Unidos em busca de ajuda para “ampliar a vacinação a curto prazo”. Ele pediu uma antecipação de 20 milhões de doses da vacina da Pfizer, que seriam devolvidas aos americanos no futuro.

O primeiro encontro foi com o embaixador dos Estados Unidos no Brasil, Todd Chapman. De acordo com o ministério, Queiroga “explicou que o seu objetivo é acelerar, cada vez mais, a campanha de vacinação do Brasil”.

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O ministro da Saúde disse que o país conseguiu “triplicar o número de doses aplicadas por dia” e que “estamos chegando quase a 1 milhão”.

“Nós já conseguimos triplicar o número de doses aplicadas por dia. De 300 mil, estamos quase chegando a 1 milhão. Mas a capacidade de vacinação do Brasil é enorme. Com um aporte maior de vacinas, podemos dar uma resposta à população brasileira e diminuir a pressão no sistema de saúde”, disse Marcelo Queiroga.

Na verdade, segundo dados do consórcio dos veículos de imprensa atualizados até a noite desta segunda-feira (29), a média de doses diárias é cerca de 300 mil desde 18 de janeiro – incluindo a primeira aplicação e o reforço da imunização. O país ainda não está perto de aplicar 1 milhão de doses por dia. Até o momento, foram administradas 21.078.067 doses das vacinas de Oxford/AstraZeneca e CoronaVac.

Além de conversar sobre a vacinação contra a Covid-19 no Brasil, Queiroga, segundo o Ministério da Saúde, também mostrou interesse em uma parceria para a compra de insumos, medicamentos e abastecimento de oxigênio.

O embaixador americano, por sua vez, ainda de acordo com a pasta, “se colocou à disposição para auxiliar em futuras ações de apoio” e citou “a possibilidade de facilitar contato com a indústria norte-americana para a compra de insumos para ampliar a oferta de oxigênio, caminhões para transporte de oxigênio, cilindros e ‘kit intubação'”.

Após a primeira reunião virtual, Queiroga também conversou com Anthony Fauci, médico-chefe da Casa Branca e diretor do Instituto Nacional de Alergia e Doenças Infecciosas. O especialista é um dos líderes da comissão de combate à pandemia nos Estados Unidos.

O país tem cerca de 30 milhões de doses da vacina de Oxford/AstraZeneca que já foram produzidas e estão estocadas. No início de março, o “The New York Times” chegou a noticiar que o governo americano estava discutindo a possibilidade de doar essas doses a outros países — o jornal afirmou que os dirigentes do governo dos EUA citaram o Brasil como um possível beneficiário.

Gonzalo Viña, um porta-voz da AstraZeneca afirmou que governos de outros países também procuraram os americanos para pedir a doação. A vacina da farmacêutica em parceria com a Universidade de Oxford já foi autorizada em mais de 70 países.

Com informações de G1

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