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Por que analistas veem um cenário positivo para a Bolsa e câmbio em 2021

Para corretoras, tendência é de ganhos do Ibovespa e desvalorização do dólar, mas risco fiscal continua no radar do mercado

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 O ano começou com o mercado apreensivo com o andamento da vacinação contra a Covid-19 no país, o aumento de casos da doença no mundo, indefinições sobre estímulos para recuperação da economia americana e a expectativa das eleições no Congresso. Em um mês de oscilações, a Bolsa de valores brasileira fechou janeiro aos 115.067,55 pontos, recuo mensal de 3,32%, enquanto o dólar acumulou um avanço de 5,46% e chegou a R$ 5,4705 na venda.

Para especialistas consultados, no entanto, o cenário é positivo em 2021 tanto para o Ibovespa como para o câmbio. Esse otimismo está relacionado a fatores externos como a expectativa de juros baixos e elevada liquidez no mundo. No mercado interno, a recuperação da economia, cujo ritmo será ditado pela vacinação no país, e as sinalizações do Banco Central de elevação da Selic ajudam alimentar as projeções mais animadoras.

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“Apesar dessa visão positiva, ainda há pontos de atenção e o investidor precisa ter isso em mente. No médio e longo prazo, a gente tem uma visão positiva, mas o caminho não é linear. A gente pode ver algumas oscilações nesse tempo”, pondera a estrategista-chefe da Rico Investimentos, Betina Roxo.

A trajetória fiscal do país segue como uma das principais preocupações no radar do mercado. Apesar da reação positiva com a eleição no Senado e na Câmara dos Deputados na segunda-feira (1º/2) de comandantes próximos ao Executivo, há dúvidas sobre o avanço na aprovação de reformas.

“Vamos ver agora a capacidade para passar alguma coisa. A gente precisa de medidas muito mais duras e muitas delas não são populares. São reformas que você diminui os gastos do governo e maioria delas tem bastante resistência. Com essa eleição, vamos ter mais chance de que as reformas sejam aprovadas”, diz o analista da Levante Investimentos Pedro Bresser.

“A gente precisa ver como vai ser essa questão de austeridade fiscal, como o governo vai lidar com o Congresso em relação ao teto de gastos. Por isso, ainda vai ter bastante incerteza no curtíssimo prazo, mas depois que mercado conseguir digerir qualquer direção que seja tomada, conseguiremos ter uma recuperação mais gradual da economia e isso vai acabar prevalecendo”, acrescenta o estrategista de renda variável da Ouro Preto Investimentos, Bruno Komura.

Para a estrategista-chefe da Rico Investimentos, o ambiente continuará favorável principalmente com a potencial normalização da atividade com a vacinação no país. “A principal questão continua sendo a relação entre vacina e coronavirus, dependendo dessa equação a gente vai ter uma normalização mais rápida ou mais devagar”, avalia.

Fonte: Metrópoles

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