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Após críticas de indígenas, time americano Cleveland Indians vai mudar nome que usou por mais de 100 anos

Iniciativa do time de beisebol faz parte de mudança cultural dos EUA que procura se afastar de símbolos racistas

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|Foto: Reprodução|
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O Cleveland Indians, um dos times mais tradicionais da liga de beisebol dos Estados Unidos, vai mudar seu nome para Cleveland Guardians. Por décadas, a equipe foi criticada por indígenas americanos pelo uso de um mascote representando um indígena estereotipado.

O anúncio foi feito em um vídeo narrado por Tom Hanks e publicado no Twitter. “Sempre houve um Cleveland – essa é a melhor parte do nosso nome (…) Agora é hora de nos unirmos como uma família, uma comunidade, para construir a próxima era para esse time e essa cidade”, diz o ator.

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A medida acontece como parte de uma mudança cultural nos Estados Unidos, que foi intensificada desde a morte de George Floyd, um homem negro, pelo policial Derek Chauvin. As marcas têm reavaliado o uso de caricaturas racistas e nomes que estereotipam algum grupo racial.

O time de Cleveland já tinha retirado de seu logotipo a caricatura de um indígena e se uniu agora ao time de futebol americano de Washington, que anteriormente se chamava Redskins – pele vermelha, em português.

“Nós sabemos que a mudança de nome vai ser difícil para alguns de nós, e que a transição vai levar tempo”, diz Paul Dolan, proprietário do time. “Nossa esperança é que isso vai nos afastar de um caminho de divisão e nos direcionar para um futuro onde nossos fãs, cidade e região vão se unir como Cleveland Guardians”, completou ele.

O treinador Terry Francona, que jogou em Cleveland e também é filho de um ex-jogador, afirma que o time está tentando ser o mais respeitoso possível.

A escolha pelo novo nome foi inspirada na história arquitetônica de Cleveland. Os guardiões do trânsito são grandes estátuas art deco que adornam a ponte Hope Memorial, que conecta os lados leste e oeste da cidade.

“Na busca por uma nova marca, nós procuramos um nome que refletisse o orgulho, resiliência e lealdade dos habitantes de Cleveland”, disse o dono do time. As cores do uniforme vão permanecer as mesmas.

A secretária do Interior dos EUA, Deb Haaland, a primeira americana indígena a ocupar o cargo, chamou a decisão de uma “mudança necessária e bem vinda”.

“Estou alegre que o time de beisebol de Cleveland está finalmente mudando o seu nome. O longo uso de americanos nativos como mascotes e imagens nos esportes eram danosos para as comunidades indígenas”, diz Haaland.

Guardians vai ser o quinto nome da franquia em 120 anos de história. Antes o time já se chamou Blues, Bronchos e Naps, além de Indians, que permanecia desde 1915. O time fez pesquisas com 40 mil torcedores, líderes comunitários e funcionários e considerou mais de 1.190 nomes antes de escolher Guardians.

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