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Economia

Economia brasileira deve crescer 3% em 2024, mas inflação ainda preocupa

Mercado financeiro espera que os juros se mantenham altos ao longo de 2025

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Foto: Catve.
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O Ministério da Fazenda e o Banco Central (BC) projetam um crescimento de cerca de 3% para a economia brasileira em 2024, acompanhando as expectativas do mercado financeiro. Esse crescimento é impulsionado por uma “surpresa positiva” no desempenho do PIB no segundo trimestre de 2024, que registrou alta de 1,4% em relação ao trimestre anterior.

O Banco Central revisou sua previsão de crescimento do PIB, passando de 2,3% para 3,2%, a mesma projeção feita pela equipe econômica do ministro Fernando Haddad. Apesar do crescimento, a inflação persiste como um desafio, mantendo a necessidade de juros elevados.

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Impactos da inflação e energia mais cara

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) tem apresentado taxas elevadas, pressionando a inflação para próximo do teto da meta de 4,5% estabelecida para 2024. O Banco Central projeta um IPCA de 4,3%, enquanto o mercado financeiro estima que a inflação fechará o ano em 4,37%.

O cenário inflacionário é agravado pelo aumento dos custos de energia elétrica, com a bandeira tarifária vermelha em vigor no patamar mais elevado (2), e pelos preços dos combustíveis, que continuam subindo. Esses fatores impactam diretamente o bolso dos brasileiros e mantêm a inflação pressionada.

Selic em alta e previsões do mercado

A taxa básica de juros, a Selic, atualmente em 10,75% ao ano, deve subir ainda mais em 2024, com o mercado revisando sua estimativa para 11,75%. A elevação dos juros visa conter a inflação, mas também pode limitar o crescimento econômico.

O mercado financeiro espera que os juros se mantenham altos ao longo de 2025, com a Selic sendo projetada em 10,75% ao ano.

Cenário econômico e visão de especialistas

Segundo Volnei Eyng, CEO da Multiplike, o cenário econômico brasileiro exige uma política monetária rigorosa para controlar a inflação, mas isso pode impactar o crescimento de curto prazo. Ele acredita que o Brasil poderá se beneficiar de um cenário global favorável, especialmente se o país atrair mais investimentos externos.

Carlos Braga Monteiro, CEO do Grupo Studio, reforça a necessidade de cautela por parte do Banco Central, devido às incertezas globais e à pressão inflacionária interna.

Com informação Catve.

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