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Ator Mário Gomes é despejado de mansão após processo trabalhista de costureiras de Entre Rios do Oeste

O processo para pagamento das dívidas foi iniciado em 2007 na Vara do Trabalho de Marechal Cândido Rondon.

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Foto: Catve.
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Mário Gomes, candidato a vereador do Rio de Janeiro pelo Republicanos e ex-galã da televisão brasileira, foi despejado da mansão que mora com a família, na Zona Oste do Rio de Janeiro. O que se sabe é que a casa foi leiloada por R$720 mil em 2011, ainda em construção, por conta das dívidas trabalhistas para 84 funcionários da empresa de Mário Gomes, em Marechal Cândido Rondon, no Oeste Paranaense. O motivo do despejo é para que os compradores possam tomar posse da casa.

O ator usa as redes sociais para se manifestar contra a decisão do Tribunal Regional do Trabalho do Paraná. “Eu não vou sair, é inconstitucional, eu tenho as provas todas, tenho as testemunhas, tenho tudo, só tenho essa casa”. Gomes pede ajuda dos seguidores para que marquem as ‘pessoas de bem’ na política para colaborar com ele contra o despejo.

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O vídeo no Instagram mostra a discussão de Mário com os servidores na casa. No imóvel moram o ator, a esposa, os quatro filhos, o cão e o gato de estimação.

Nota do Tribunal Regional do Trabalho do Paraná

“O Tribunal do Trabalho da 9ª Região (TRT-PR) informa que, desde 2011, pretende dar posse ao arrematante de uma casa na região da praia da Joatinga, no bairro Joá, na zona Oeste do Rio de Janeiro, referente às dívidas de um processo da Vara do Trabalho de Marechal Cândido Rondon, no oeste do Paraná. A posse ao novo proprietário é a atividade necessária para liberar o valor do leilão para pagar dívidas trabalhistas às 84 trabalhadoras, ex-funcionárias da “Mário Gomes Indústria e Comércio de Confecções Ltda”.

A empresa encerrou suas atividades em 2005. As trabalhadoras foram demitidas sem receberem salários, horas extras, FGTS e demais verbas, como férias, décimo terceiro e aviso prévio indenizado. A dívida estava estimada em cerca de R$ 2 milhões em 2017, data do último cálculo de atualização. O imóvel, então propriedade do sócio principal da empresa, foi leiloado por R$ 720 mil em 2011, quando ainda estava em construção. Desde então, o valor está em uma conta judicial. À época, a casa estava avaliada em R$ 1,5 milhão.

Desde a realização do leilão, os representantes da empresa interpuseram uma série de recursos para questionar a execução da dívida, o que impediu a imissão de posse até o momento. Atualmente, não há impedimentos para a efetivação da posse da casa ao novo proprietário. Ao ser efetivada esta posse, o valor depositado em juízo será liberado. Porém, 25% deste montante será destinado à esposa do sócio proprietário da empresa, a título de meação e como contraprestação às benfeitorias realizadas no imóvel. O restante será liberado às 84 trabalhadoras. A Justiça do Trabalho do Paraná continuará a buscar outros bens dos devedores, a fim de quitar por completo o débito trabalhista.”

Com informação Catve.

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