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Saúde

Secretaria de Saúde de SP implanta teste pioneiro para detectar nova variante da Mpox no Brasil

Ação será coordenada pelo Instituto Adolfo Lutz.

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Foto: Tv Cultura.
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Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo (SES-SP), por meio do Instituto Adolfo Lutz (IAL), iniciou nesta quinta-feira (12), a metodologia de PCR em tempo real para a detecção do Clado Ib, que permite identificar a nova variante do vírus causador da Mpox. A instituição é responsável pela resposta rápida a emergências em saúde pública de todo o estado.

“A testagem rápida para o novo clado ainda não estava disponível no Brasil, e o Instituto Adolfo Lutz foi pioneiro na implementação dessa metodologia no país. As amostras serão analisadas para casos suspeitos de viajantes provenientes de áreas endêmicas”, explicou a coordenadora da Coordenadoria de Controle de Doenças (CCD) da SES, Regiane de Paula. 

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A coordenadora reforça que a variante é mais grave e letal quando comparada ao clado 2, por isso a importância da detecção de forma rápida. “O Instituto normalmente realiza o sequenciamento de uma parte dos casos, mas esse processo é mais demorado e caro”.

De janeiro até o dia 13 de setembro, o estado contabilizou 577 casos da doença. O número é inferior aos 4.129 casos confirmados em 2022, quando a Mpox atingiu o pico no estado. Até o momento, nenhum caso foi registrado do novo clado em todo território paulista.

A doença é transmitida por meio de pessoas, animais ou objetos contaminados, e tem como principal sintoma erupções cutâneas e lesões na pele.

Os principais sintomas são: adenomegalia (linfonodos inchados ou “ínguas”), febre, dores no corpo, dor de cabeça, calafrio e fraqueza. O tempo de intervalo entre o contato com o vírus e o início da manifestação da doença é entre 3 a 16 dias.

A partir do desaparecimento das erupções na pele, a pessoa infectada deixa de transmitir o vírus. As lesões podem ser planas ou com relevo, com a presença de líquido claro ou amarelado, e tendem a surgir em qualquer parte do corpo, sobretudo no rosto, pés e na palma das mãos.

Em caso de sinais da doença, é fundamental que o paciente procure um serviço médico para análise do quadro e possível diagnóstico, para que o tratamento seja iniciado o quanto antes.

Prevenção

Como principal forma de prevenção, é aconselhado evitar o contato com pessoas infectadas ou com suspeita da doença. Além disso, é importante atentar para o compartilhamento de objetos pessoais, como toalhas, lençóis e escovas de dentes, lavar as mãos regularmente e higienizar adequadamente os itens de uso diário.

Vacinação

Uma das medidas de prevenção se dá por meio da vacinação, que prioriza os grupos abaixo, com maior risco de evolução para as formas graves da doença:

– Pessoas vivendo com HIV/aids (PVHA): homens cisgêneros, travestis e mulheres transexuais; com idade igual ou superior a 18 anos; e com status imunológico identificado pela contagem de linfócitos T CD4 inferior a 200 células nos últimos seis meses.

– Profissionais de laboratório que trabalham diretamente com Orthopoxvírus em laboratórios com nível de biossegurança 2 (NB-2), de 18 a 49 anos de idade.

– Pós-exposição: Pessoas que tiveram contato direto com fluidos e secreções corporais de pessoas suspeitas, prováveis ou confirmadas para mpox, cuja exposição seja classificada como de alto ou médio risco, conforme recomendações da OMS, mediante avaliação da vigilância local.

– Vale ressaltar que o esquema vacinal prevê duas doses, com intervalo de quatro semanas entre as aplicações.

Com informação TV Cultura.

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