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Conflito entre indígenas e moradores locais em Guaíra mobiliza forças de segurança

Confronto violento entre indígenas e moradores resulta em feridos e intervenção de diversas equipes policiais

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Academia Meu Espaço

Na madrugada de 28 de agosto de 2024, por volta das 00h05, a equipe da Rádio Patrulha Auto (RPA) de Guaíra foi acionada pela Central para verificar um possível conflito na Viela Ita, bairro Eletrosul. A área, recentemente invadida por indígenas, foi cenário de um confronto envolvendo aproximadamente 80 pessoas, divididas em dois grupos de moradores locais, armados com pedaços de madeira, pedras e motosserras, com o intuito de repelir os indígenas do local.

Ao chegar, a equipe policial constatou que os moradores estavam construindo barracas nas terras anteriormente ocupadas pelos indígenas, o que teria provocado o início do confronto. Em meio à confusão, foram ouvidos gritos, fogos de artifício, motosserras e, em alguns momentos, disparos de arma de fogo, somando cerca de 20 tiros.

Charles Pinturas

Devido à gravidade da situação, a Polícia Federal e a Fundação Nacional do Índio (Funai) foram acionadas, e reforços foram solicitados a outras equipes policiais. Pouco depois, duas equipes da Guarda Municipal de Guaíra, duas do Batalhão de Polícia de Fronteira (BPFRON), uma da RPA de Mercedes, além do Comando de Policiamento da Unidade (CPU) e do comandante do 19º BPM, chegaram ao local. A Força Nacional, que já realizava patrulhamento na estrada Roland, a aproximadamente 1 km do local, também foi envolvida na operação.

O confronto, que teve momentos de grande tensão, resultou em ferimentos em moradores e indígenas. A Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Guaíra recebeu sete vítimas de lesões, incluindo três moradores e quatro indígenas, que sofreram ferimentos causados por golpes de madeira, pedradas e disparos de arma de pressão. Uma das vítimas, atingida no olho, foi encaminhada ao Hospital Universitário de Cascavel devido à gravidade dos ferimentos.

Equipes da Polícia Federal e da Força Nacional, que chegaram ao local por volta das 02h, permaneceram por cerca de 30 minutos antes de se retirarem. Após o fim do conflito, foi orientado que a perícia no local seria realizada pela manhã. A situação foi registrada em boletim de ocorrência e encaminhada à 13ª Delegacia Regional de Polícia Civil para as devidas investigações.

Djenifer Becker Osteopata
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