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A 1ª PESSOA A ENTRAR NA ‘PORTA PARA O INFERNO’ REVELA O QUE ENCONTROU NO FUNDO

O poço, um inferno de 30 metros de profundidade, tem ardido implacavelmente desde 1971.

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Foto: misteriosdomundo
Rui Barbosa

Imagine isto: uma vasta cratera, rugindo com um fogo incontrolável, conhecida sinistramente como a ‘Porta do Inferno’. Isso não é o cenário de um filme de ficção científica, mas um local real e remoto no Turcomenistão, onde o aventureiro George Kourounis se tornou a primeira pessoa a explorar suas profundezas.

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A 1ª pessoa a entrar na 'porta para o inferno' revela o que encontrou no fundo

George Kourounis não é estranho ao perigo. Seu currículo é como o sonho de um temerário – perseguindo tornados pelo Centro-Oeste americano, enfrentando um mergulho com piranhas na Venezuela, e até se casando em um vulcão em erupção no Pacífico Sul. Cada uma dessas façanhas mostra sua sede insaciável por aventura. No entanto, sua expedição de 2013 ao Turkmenistão se destaca como particularmente audaciosa.

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Após um esforço desafiador de dois anos apenas para conseguir entrada no Turcomenistão, Kourounis estava pronto para enfrentar seu desafio mais assustador: descer até a ‘Porta do Inferno’. O poço, um inferno de 30 metros de profundidade, tem ardido implacavelmente por décadas. Sua origem remonta a 1971, quando uma plataforma de petróleo soviética acidentalmente desabou em um campo de gás natural. A decisão de incendiar o poço, numa tentativa de prevenir a propagação do gás metano, falhou espetacularmente, pois as chamas continuam ardendo desde então.

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Vestido com um traje resistente ao calor que o fazia parecer um astronauta, Kourounis se preparou para a descida de uma vida. Ele recorda a sensação avassaladora quando estava à beira da cratera. O calor era intenso, as chamas rugindo criavam uma atmosfera de outro mundo, lançando um brilho laranja sinistro ao redor.

Conforme descia, Kourounis experimentou a fúria total da cratera. O calor era tão intenso que se tornava insuportável quando o vento soprava em sua direção. Ele descreve a cena como uma dança de milhares de pequenas chamas ao redor das bordas, com duas chamas grandes e mais intensas no centro – provavelmente o local da plataforma de perfuração original. Este espetáculo de fogo não era apenas uma visão para ser contemplada, mas também um som estrondoso que enchia o ar, adicionando à experiência surreal.

Seu tempo no fundo da cratera foi curto, mas impactante. Apesar da preparação e do equipamento de proteção, o calor era implacável, fazendo-o sentir, em suas palavras, ‘como uma batata assada’. A experiência de estar cercado por fogo em todas as direções, com o céu acima obscurecido pelas chamas, era ao mesmo tempo intimidadora e emocionante.

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