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Saúde

Insônia, sonambulismo, ronco… saiba mais sobre transtornos do sono

Distúrbios do sono podem levar a problemas graves de saúde

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FOTOS: Reprodução Internet
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Uma pesquisa apontou que 65,5% da população brasileira já relatou ter problemas relacionados ao sono. O estudo foi realizado no ano passado pela Universidade de São Paulo e a Universidade Federal de São Paulo.

Outra pesquisa feita pelo Ibope apresentou resultado praticamente igual: 65% da população brasileira dorme mal. Mas apenas 7% já procuraram um médico para tratar do problema.

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Atualmente, existem mais de cem distúrbios do sono diagnosticados. Segundo a coordenadora do ambulatório de Neurologia do Comportamento da Santa Casa de Belo Horizonte, Cintia Hatasa, a insônia é o principal problema que leva as pessoas a buscar atendimento.

“A insônia é a queixa principal que nós temos quando nós falamos de transtorno do sono. Ela é muito comum porque ela pode ser primária – ela pode ser decorrente de um problema específico do sono -, mas, mais comumente, ela é secundária. Ela pode vir em decorrência de outras problemas de saúde. Então isso torna a insônia uma doença muito comum. Mas nós não podemos esquecer que existem outros transtornos do sono que também merecem avaliação médica. E aí nós estamos falando de sonambulismo, de transtorno do sono REM, que são aquelas pacientes que tem um sono muito agitado, e também temos outro extremo: pacientes com hipersonolência diurna. Tudo isso merece uma avaliação especializada”.

Outro sintoma que pode indicar problemas de saúde é o ronco frequente, explica a coordenadora: “O ronco pode estar associado a transtornos do sono, inclusive com potencial de gravidade. O mais comum deles é a apneia obstrutiva do sono. Ela, a longo prazo, sem tratamento, aumenta o risco de infarto, aumenta o risco de insuficiência cardíaca, aumenta o risco de transtorno cognitivo. Então, o ronco é um sinal de alarme para um paciente, que merece investigação”.

De acordo com a médica, distúrbios do sono podem levar a problemas graves de saúde: “O sono de má qualidade, a privação do sono, isso pode acarretar vários problemas de saúde pro paciente. A curto prazo, nós temos dificuldade de concentração, irritabilidade, alterações de atenção, memória imediata. A longo prazo, transtornos cognitivos, transtorno de humor, aumento do risco de infarto e AVC, descompensação da pressão, do diabete e de várias outras doenças”.

Hábitos e práticas simples mais saudáveis no dia a dia ajudam a ter boas horas de sono, afirma Cintia Hatasa:

“Uma boa qualidade de sono está relacionada diretamente a hábitos de vida saudáveis: fazer atividade física regular, manter o controle de outras doenças como pressão alta, diabetes, dislipidemia, obesidade… realizar a higiene do sono, que consiste em ter horário pra deitar ou pra se levantar todos os dias. Evitar o consumo de bebidas energéticas ou estimulantes a partir da metade da tarde, evitar refeições pesadas três horas antes da hora de deitar, e, principalmente, evitar o uso de telas ou outros estímulos na hora de dormir”.

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