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Reino Unido pode ter o dia mais quente já registrado

Governo britânico disparou um alerta de “emergência nacional”, já que as temperaturas devem ultrapassar os 38,7°C nesta segunda e terça-feira

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|Foto: Aaron Chown/PA Images via Getty Images|
Djenifer Becker Osteopata

O Reino Unido se encaminha para seu dia mais quente já registrado, nesta segunda-feira (18), com temperaturas previstas para chegar a 40°C pela primeira vez, forçando companhias ferroviárias a cancelar serviços, escolas a fechar mais cedo e ministros a pedir à população que fique em casa.

Grande parte da Europa está fritando em uma onda de calor que elevou as temperaturas para cerca de 40ºC em algumas regiões, com incêndios florestais devastando campos secos em Portugal, Espanha e França.

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O governo britânico disparou um alerta de “emergência nacional”, já que as temperaturas devem ultrapassar, nesta segunda e terça-feira, os 38,7°C registrados no Jardim Botânico da Universidade de Cambridge em 2019.

“Temos 48 horas difíceis pela frente”, disse Kit Malthouse, ministro encarregado da coordenação do governo, à rádio BBC.

A rede de metrô de Londres impôs restrições temporárias de velocidade para segunda e terça-feira, o que significa que operaria com serviço reduzido e viagens demorando mais do que o normal. Foi pedido aos passageiros que viajem apenas se for essencial.

A rede ferroviária nacional também pediu aos passageiros que fiquem em casa e disse que alguns serviços – incluindo uma rota importante entre o nordeste da Inglaterra e Londres – não funcionarão durante partes da terça-feira.

Jake Kelly, da Network Rail, disse esperar que as operações normais sejam retomadas na quarta-feira, quando as temperaturas devem cair, mas isso dependerá “dos danos que o clima causar à infraestrutura nos próximos dias”.

Alerta máximo

O governo pediu que as escolas permanecessem abertas, mas muitas deveriam fechar mais cedo do que o habitual, as exigências normais de uniformes foram abandonadas e os dias esportivos de fim de ano foram cancelados.

Algumas escolas foram fechadas, recorrendo a aulas on-line no estilo do lockdown.

E pelo menos um grande zoológico, em Chester, disse que fecharia por dois dias, enquanto o London Zoo e o Whipsnade Zoo disseram que muitos animais poderiam se retirar para “zonas frias” e algumas exposições podem ser fechadas.

Algumas fábricas também anteciparam o horário de funcionamento, para evitar que os trabalhadores dos trabalhos mais quentes, como soldagem, adoecessem.

A Agência de Segurança da Saúde britânica elevou o alerta de saúde de calor para o nível 4 para a Inglaterra para segunda e terça-feira.

O Serviço Meteorológico da Grã-Bretanha define um alerta de Nível 4 como uma emergência nacional, a ser usada quando uma onda de calor “é tão grave e/ou prolongada que seus efeitos se estendem para fora do sistema de saúde e assistência social. Nesse nível, doença e morte podem ocorrer entre os aptos e saudáveis, e não apenas em grupos de alto risco”.

O Met Office disse que mudanças “substanciais” nas práticas de trabalho e rotinas diárias seriam necessárias, e havia um alto risco de falha de sistemas e equipamentos sensíveis ao calor, potencialmente levando a perda localizada de energia, água ou serviços de telefonia móvel.

Malthouse disse que o governo estava preparado para o clima extremo e buscaria aprender com ele.

“Definitivamente, precisamos adaptar a maneira como construímos os edifícios, a maneira como operamos e olhamos para algumas de nossas infraestruturas à luz do que parece ser uma frequência crescente desses tipos de eventos”, disse ele.

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