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Aumento de casos de raiva em animais de produção é preocupante no Oeste do Paraná

Neste ano 73 casos foram confirmados, sendo mais que o dobro registrado no mesmo período em 2023

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em

Foto: Catve.
Farmasi

Grande aumento de casos de raiva em animais herbívoros foi registrado na região Oeste do Paraná.

Somente na Regional de Cascavel, 73 animais foram contaminados em 64 propriedades. No mesmo período no ano passado, 36 casos foram confirmados em 31 propriedades. Um aumento de aproximadamente 102,7%, ou seja, mais que o dobro.

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Segundo a Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (ADAPAR), o município com maior números de casos é Lindoeste, que registrou 27 animais contaminados. Mais dez cidades tiveram casos confirmados, sendo elas:

  • Santa Lúcia – 1 caso
  • São Miguel do Iguaçu – 1 caso
  • Santa Terezinha de Itaipu – 1 caso
  • Céu Azul – 1 caso
  • Foz do Iguaçu – 2 casos
  • Campo Bonito – 6 casos
  • Cascavel – 6 casos
  • Ibema – 6 casos
  • Santa Tereza do Oeste – 6 casos
  • Catanduvas – 7 casos
  • Lindoeste – 27 casos

A doença

A raiva é uma doença grave e fatal, causada por um vírus que ataca o sistema nervos. Todos os animais mamíferos podem pegar raiva, inclusive humanos. Os sintomas nos animais inclui isolamento do rebanho, engasgos e salivação abundante, dificuldade para andar e queda, paralisia dos membros posteriores e movimentos de pedalagem.

Transmissão

A transmissão para humanos ocorre através da mordedura, arranhadura ou lambedura d eum animal contaminado com o vírus da raiva. Para os animais de produção, a transmissão é feita principalmente pela mordedura de morcegos hematófagos, os que se alimentam somente de sangue.

O que fazer em suspeita de animais contaminados?

Em caso de suspeita de animais contaminados,  o produtor deve prontamente notificar a Adapar. Em seguida, um fiscal orientar o dono e após a morte do animal o fical irá realizar a coleta do cérebro para exames. Nesse momento, é necessário que ninguém se aproxime do  herbívoro, pois a saliva contém o vírus e pode contaminar o humano.

Caso o exame aponte resultado positivo, as pessoas que tiveram contato direto no período de doença do animal são encaminhadas para análise e possível tratamento. É válido destacar que a Adapar não realiza nenhuma interdição da propriedade ou qualquer notificação ao produtor.

A orientação é de que os animais sejam vacinados com a antirrábica. Apesar de não ser obrigatória, é a única maneira de proteger a produção. 

Com informação Catve.

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