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Massa de ar seco agrava níveis críticos de umidade; há áreas com menos de 10%

Forte massa de ar seco que atua sobre o Brasil levando diversas regiões a condições de alerta e emergência.

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Foto: Climatempo.
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A forte massa de ar seco que atua sobre o Brasil nos últimos dias tem agravado os níveis de umidade relativa do ar, levando diversas regiões a condições de alerta e emergência.

Desde o último domingo (18), a umidade relativa do ar tem ficado abaixo de 12% em várias localidades, um nível considerado de emergência pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Pior ainda é a situação em cidades como Goianésia, em Goiás, com 8% de umidade, e de Barretos (SP), com 9%.

Ótica da Visão

Estado de emergência

Nesta segunda-feira (19), sob a influência de um bloqueio atmosférico causado por essa massa de ar seco, várias regiões brasileiras registraram níveis de umidade preocupantes. Abaixo estão alguns dos dados mais críticos:

  • Goianésia (GO): 8% de umidade às 15h
  • Barretos (SP): 9% de umidade às 16h
  • Castro (PR): 9% de umidade às 16h
  • Cuiabá (MT): 10% de umidade às 18h
  • São Paulo (SP) – Mirante de Santana: 12% de umidade às 15h

Recorde em São Paulo: umidade mais baixa desde 2021

Um dos destaques do dia foi a capital paulista, onde a umidade relativa do ar caiu para apenas 12% às 15h na estação meteorológica automática do Mirante de Santana.

Esse nível de umidade não era registrado em São Paulo desde o dia 22 de novembro de 2021.

Além da umidade extremamente baixa, os termômetros na capital marcaram 32,3 graus, resultando em uma tarde de calor intenso e desconforto para a população.

Consequências para a saúde

Quando a umidade relativa do ar cai abaixo de 12%, o cenário é crítico para a saúde. Nesses níveis, o ressecamento intenso das mucosas, pele e olhos pode levar a sérios problemas, como sangramentos nasais, agravamento de doenças respiratórias e aumento do risco de desidratação.

Além disso, a baixa umidade aumenta o risco de incêndios em áreas secas, tornando-se uma preocupação tanto para a saúde quanto para a segurança pública.

Entre 12% e 20%, a situação ainda é de alerta. Embora os riscos sejam menores do que em uma emergência, é necessário tomar medidas preventivas, como aumentar a ingestão de líquidos e evitar a exposição prolongada ao sol.

Já entre 20% e 30%, o estado é de atenção, onde o ressecamento leve pode causar desconfortos como tosse seca e irritação nos olhos.

Previsão para os próximos dias

A previsão para os próximos dias traz uma leve esperança de melhoria. Com a virada dos ventos e o afastamento gradual da massa de ar seco, espera-se uma melhora na umidade relativa do ar em algumas regiões.

No entanto, para esta terça-feira (20), a umidade relativa do ar ainda deve permanecer em níveis críticos abaixo de 12% em várias áreas, especialmente no Centro-Oeste e partes do Sudeste e Sul.

As áreas mais afetadas incluem Mato Grosso do Sul, sul da Bahia, sul de Mato Grosso, noroeste do Paraná, oeste de São Paulo e Triângulo Mineiro. Esses locais continuarão sob alerta máximo, com condições extremamente secas persistindo ao longo do dia.

Com informação Canal Rural.

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