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Furacão Beryl mata 4 pessoas ao tocar solo no Caribe; veja imagem da Nasa
Fenômeno é inédito por ser o maior da história a ser registrado no Caribe no mês de junho.
Avançando sobre o Caribe, o Furacão Beryl ganhou força nas últimas horas e foi reclassificado como de categoria 5 – o mais potente da escala Saffir-Simpsons de furacões. Ao tocar o solo, o fenômeno matou ao menos quatro pessoas, sendo três em São Vicente e Granadinas e uma em Granada.
Beryl é inédito por ser o primeiro furacão de categoria 5 a ser registrado ainda em junho no Oceano Atlântico. Segundo o Centro Nacional de Furacões dos Estados Unidos, o furacão é considerado “potencialmente catastrófico” e a velocidade dos ventos pode atingir até 260 km/h.
Antes de Beryl, o furacão de categoria 5 que atingiu o Atlântico mais cedo era o Emily, o qual atingiu o máximo da escala de furacões às 21h (horário de Brasília) de 16 de julho de 2005. A temporada de furacões, em geral, começa em julho e termina em novembro.
A Administração Nacional Oceânica e Atmosférica dos Estados Unidos (NOAA) previu, no fim de maio, que este ano a temporada de furacões seria extraordinária, com até sete tempestades de categoria 3 ou superior. A Météo France também afirmou que a temporada de furacões de 2024 será “uma das mais intensas”.
Elevação de calor no oceano e trajetória de Beryl
A elevação do calor latente no oceano, com níveis no Caribe novamente registrados em setembro, no auge da temporada de furacões e não no começo, contribuiu para que o Beryl atingisse a classificação 5 duas semanas antes de qualquer outro fenômeno nesse nível.
Na última segunda-feira (1°), o Beryl tocou o solo na ilha de Carriacou, em Granada.O sistema também passou por São Vicente e Granadinas e Barbados. De acordo com a trajetória prevista, o furacão deve avançar para o sul da Jamaica e, depois, continuar avançando pelo Caribe em direção à costa do México.
Com informação Catve.
