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Número de afogamentos aumenta em 32,89% no Paraná; veja cuidados essenciais

Em 2023, entre janeiro e o dia 13 de novembro, foram 1.006 vítimas. No ano anterior, no mesmo período, 757 vítimas.

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Foto: G1paraná
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O número de afogamentos cresceu 32,89% no Paraná, segundo dados do Corpo de Bombeiros.

Em 2023, entre janeiro e o dia 13 de novembro, foram 762 ocorrências, com 1.006 vítimas. No ano anterior, no mesmo período, foram 662 ocorrências, com 757 vítimas.

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Em 2023, 43 pessoas morreram em decorrência de afogamentos. Em 2022, foram 40 mortes. Este número pode ser ainda maior, uma vez que as vítimas que são levadas a um hospital e não resistem às consequências do afogamento não são contabilizadas.

Riscos diferentes e cuidados diferentes

O tenente Luiz Henrique Vojciechovski explica que os riscos são diferentes para cada um dos ambientes com água.

Porém, a principal orientação que ele dá, é não subestimar o ambiente.

Nas cavas, por exemplo, os banhistas devem tomar cuidado com o fundo irregular. O bombeiro alerta que, nesses locais, não é possível saber a profundidade exata: em um momento, o fundo é possível de alcançar, mas poucos passos a frente fica muito mais profundo.

Além disso, conforme Vojciechovski, o fundo das cavas possuem galhos, folhas, lama e lodo, o que pode prender as pernas dos banhistas e dificultar o retorno à superfície.

“A água dessas cavas não é própria para banho, é uma água contaminada. As cavas também acabam escondendo vários riscos. Apesar de na superfície parecer que a água é tranquila e calma, muitas vezes o fundo tem restos de construção civil, a gente já encontrou redes, fios, coisas que as pessoas podem ficar enroscadas”, afirma.

Em piscinas, a orientação que Vojciechovski dá é supervisionar crianças e pessoas que estão alcoolizadas. Além disso, é importante cuidar de piscinas com degraus.

O bombeiro reforça ainda importância de observar se o ralo está devidamente protegido.

No fim de outubro, uma menina se afogou após ficar com o cabelo preso em um sugador de piscina. Ela ficou cerca de três minutos submersa e saiu do hospital apenas 13 dias depois do incidente.

No mar, os banhistas devem ficar perto dos postos de guarda-vidas. Durante a temporada de verão, o número de socorristas é reforçado.

“Uma característica do nosso litoral, que é um risco, são as correntes de retorno, que acabam levando as pessoas para uma área mais funda. Muitas vezes, na tentativa de nadar contra essa corrente, as pessoas acabam se tornando vítimas de afogamento”, explica Vojciechovski.

Além disso, o bombeiro afirma que ao ver alguém se afogando no mar a orientação é buscar por um guarda-vidas. Desta forma, evita-se o risco de se tornar, também, uma vítima.

É possível também oferecer um objeto flutuante para que a pessoa que está se afogando possa se agarrar. Porém, neste caso, é importante que não se exponha ao risco.

Com informação G1paraná

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