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Assassina famosa vira motorista de aplicativo em São Paulo

Em liberdade condicional, ex-presidiária busca reconstruir a vida

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FOTO: Reprodução
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Após entrar em liberdade condicional, a ex-presidiária Elize Matsunaga, condenada por assassinar o marido, virou motorista de aplicativo em Franca, no estado de São Paulo.

A fama do caso se deu pela alta violência do crime, a qual foi descrita, posteriormente, em uma biografia chamada “Elize Matsunaga: a mulher que esquartejou o marido” e em um documentário lançado pela Netflix: “Elize Matsunaga: era uma vez um crime”.

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Relembre o caso da assassina Elize Matsunaga

Era maio de 2012 quando Elize Matsunaga cometeu um crime que chocaria o país. À época, ela era casada com Marcos Matsunaga, de 42 anos.

De acordo com o relato, Marcos foi buscar uma pizza que o casal pediu por delivery. Ao retornar, a esposa o atingiu na cabeça, à queima-roupa, com um tiro de um revólver calibre 380. Em seguida, Elize esquartejou o companheiro, a fim de se livrar do corpo.

Segundo o legista responsável pela investigação, Elize só realizou o esquartejamento cerca de 10 horas após o assassinato.

Na manhã do dia seguinte, as câmeras do prédio onde moravam capturou a assassina carregando três malas, encontradas três dias depois na rodovia de Cotia, em São Paulo, com os restos mortais de Marcos.

Quando interrogada, Elize explicou a motivação por trás do crime. Seu marido tinha relações extraconjugais e cometia abusos psicológicos contra ela, inclusive ameaçando-a.

Motorista de app

Em maio de 2022, após cumprir 10 anos de prisão e apresentar bom comportamento, Elize Matsunaga conquistou o direito à liberdade condicional.

A fim de reconstruir sua vida e atender às exigências do processo de reinclusão em sociedade, Elize passou a trabalhar como motorista de aplicativo em São Paulo.

Caso mantenha o atual comportamento, ela poderá cumprir os 16 anos restantes da pena em liberdade, com vigilância constante do governo paulista.

Para demonstrar seu compromisso com a atual vida, Elize comprou um apartamento na quinta cidade mais segura do país. Assim, estabelecendo um endereço fixo — informado às autoridades — e um trabalho remunerado, no qual possui boa avaliação.

“Sua nota como condutora é 4.8”, informa o jornalista e escritor Ullisses Campbell, autor da biografia que relata o crime da assassina. Além disso, Ulisses informa que os comentários de seus passageiros a caracterizam como alguém calma e educada.

Documento falso

A Polícia Civil de Sorocaba indiciou Elize Matsunaga por uso de documento falso.

Segundo a SSP (Secretaria de Segurança Pública), policiais civis participavam de uma operação contra a falsificação de documentos. Durante as ações, os agentes identificaram uma pessoa que estava utilizando antecedentes criminais falsificados.

Não foi informado se o documento estava em nome de Elize ou de outra pessoa. Segundo a pasta, uma perícia comprovou a irregularidade.

No final do ano passado, Elize participou de um processo de contratação para uma construtora de Sorocaba. Ela teria de apresentar atestado de antecedentes criminais, no entanto, como cumpre pena em regime aberto, teria apresentado um documento com o nome de solteira. O documento usado no processo seria de outro funcionário.

Dr Rodrigo Dentista
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