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Réu por matar jovem em drive-thru diz que briga começou após outro motorista tentar furar fila: ‘Eu não ia deixar passar na frente’

Crime foi registrado em maio, durante uma discussão entre autor e vítima na fila de uma lanchonete, em Cascavel; Justiça decidiu que empresário Adnei Rotta deve ir a júri popular

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| Foto: Reprodução RPC|
Farmasi

O empresário Adnei Rotta, réu por matar um jovem no drive-thru de uma lanchonete de Cascavel, no oeste do Paraná, disse em depoimento durante uma audiência que a briga começou quando o motorista do carro em que a vítima estava tentou furar a fila.

Adinei Anélio Rotta prestou depoimento por vídeo quando estava preso na coordenação regional do Departamento Penitenciário do Paraná (Deppen).

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Gabriel Gomes Baiça Neto, de 26 anos, foi morto a facadas. Uma câmera de segurança registrou a discussão. O réu foi acusado por homicídio simples e contravenção penal por vias de fato pelas agressões à namorada da vítima.

“Quando eles avançaram, eu desci e falei ‘eu não posso deixar vocês passarem na frente porque eu estou com criança machucada e esperando esse lanche. Gostaria que vocês respeitassem a ordem do vigia e aguardassem’. Eu não ia deixar passar na frente”, disse.

A Justiça determinou que o empresário seja levado a júri popular e também decidiu reverter a prisão preventiva dele. Com isso, o empresário aguarda o julgamento em liberdade.

A defesa dele entrou com recurso contra a decisão do júri popular ao Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR).

Durante a audiência de instrução, realizada no dia 23 de setembro, foram ouvidas, além do réu, outras cinco pessoas. Entre elas, estavam um segurança da lanchonete, uma testemunha, um amigo da vítima que era o motorista do carro e Vitória Beloni de Oliveira, esposa de Gabriel.

No depoimento, o acusado citou Vitória e disse que ela foi uma das responsáveis pela confusão.

“Ela queria me agredir de todas as formas, ela jogou em mim tudo que tinha, jogou as sandálias, a bolsa. Tinha um cigarro eletrônico que alguém jogou em mim, bateu no meu peito e caiu no capô da caminhonete. Nisso eu tropecei naquelas tartarugas que dividem as duas faixas e caí de joelho na frente do Gabriel. Nessa hora, o Gabriel começou a me bater. Eu tirei o canivete do bolso”, afirmou o réu.

Vitoria denunciou Adnei por agressões contra ela durante a briga.

“Quando eu vi, o Gabriel tinha levado um soco na cara, eu sai do carro desesperada. Não sabia o que estava acontecendo. Nisso, o Adnei veio, me deu um soco e eu caí”, contou.

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