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Lixo espacial é recolhido quatro meses após cair no Paraná

Técnicos da Agência Espacial Brasileira (AEB) acompanharam remoção na sexta (8). Retirada do objeto foi feita a pedido da empresa responsável, apontada por pesquisadores como sendo a SpaceX

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| Foto: Portal RDX/Divulgação|
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O lixo espacial que caiu há quatro meses em uma propriedade rural do Paraná foi removido na sexta-feira (8). A retirada da peça, feita a pedido da empresa responsável pelo artefato de metal, foi acompanhada por técnicos da Agência Espacial Brasileira (AEB). 

O pedaço de metal caiu do céu em março, em uma localidade rural de São Mateus do Sul, na região central do Paraná. Na época, o material foi encontrado por acaso pelo dono da propriedade.

Charles Pinturas

Tanto a AEB quanto a empresa contratada para remoção não confirmaram que empresa internacional é responsável pelo artefato, porém, especialistas ouvidos pelo g1 acreditam que o lixo espacial é um pedaço do foguete Falcon 9, da Space X.

O destino da peça não foi informado.

Segundo Raul Horie Arakaki, técnico da AEB, a peça, que tem cerca de 4 metros, foi retirada de forma tranquila. No processo, foi necessário levantá-la por uma corda para, posteriormente, coloca-la em um caminhão de uma empresa de tratamentos de resíduos, de Curitiba.

“Foi retirado hoje pela manhã junto com a prefeitura, com o dono do terreno, e a partir de agora a peça está sob a responsabilidade da empresa. Então não cabe mais a AEB e ao governo qualquer responsabilidade”, explicou Arakaki.

Aos donos da propriedade, a AEB deixou medalhas pela contribuição com o trabalho.

O caso

A peça foi encontrada em 16 de março pelo casal Joseane Maria Franco Portes e João Ricardo Pacheco. Ninguém se feriu com a queda.

Na época, ambos relataram que, uma semana antes de encontrarem a peça na propriedade, ouviram um forte barulho durante a madrugada. Na região onde o pedaço de metal caiu, galhos de árvores ficaram quebrados.

Pouco após a peça ser encontrada, a AEB enviou um técnico ao local para fazer a análise do artefato. Em junho, a agência confirmou que a peça era lixo espacial e disse ter acionado a empresa responsável pelo item, conforme determina tratado internacional.

Na época, a agência não confirmou a qual empresa pertencia o objeto.

SpaceX

Um grupo de pesquisadores da Rede Brasileira de Monitoramento de Meteoros (Bramon) disse acreditar que o pedaço pertence ao foguete Falcon 9, do bilionário Elon Musk.

Eles acreditam que o objeto seja a tubeira de um dos motores da segunda etapa do foguete.

O Falcon 9 foi lançado em 2015, mas ficou sem combustível suficiente para retornar à Terra depois de completar sua missão e acabou permanecendo no espaço.

Conforme publicado pelo instituto, a localização da cidade de São Mateus do Sul, onde o objeto foi encontrado, fica “praticamente abaixo da trajetória da reentrada” do foguete que foi observada antes da queda da peça.

Identificação do país de origem

De acordo com a Agência Espacial Brasileira, a Organização das Nações Unidas (ONU) tem o registro de todos os objetos espaciais. No Brasil, esse registro fica sob responsabilidade da AEB.

Além disso, um decreto de 1973 promulgou o Acordo sobre Salvamento de Astronautas e Restituição de Astronautas e de Objetos Lançados ao Espaço Cósmico.

SpaceX

Um grupo de pesquisadores da Rede Brasileira de Monitoramento de Meteoros (Bramon) disse acreditar que o pedaço pertence ao foguete Falcon 9, do bilionário Elon Musk.

Eles acreditam que o objeto seja a tubeira de um dos motores da segunda etapa do foguete.

O Falcon 9 foi lançado em 2015, mas ficou sem combustível suficiente para retornar à Terradepois de completar sua missão e acabou permanecendo no espaço.

Conforme publicado pelo instituto, a localização da cidade de São Mateus do Sul, onde o objeto foi encontrado, fica “praticamente abaixo da trajetória da reentrada” do foguete que foi observada antes da queda da peça.

Identificação do país de origem

De acordo com a Agência Espacial Brasileira, a Organização das Nações Unidas (ONU) tem o registro de todos os objetos espaciais. No Brasil, esse registro fica sob responsabilidade da AEB.

Além disso, um decreto de 1973 promulgou o Acordo sobre Salvamento de Astronautas e Restituição de Astronautas e de Objetos Lançados ao Espaço Cósmico.

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