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Lava Jato denuncia ex-executivo da Petrobras por lavagem de dinheiro e tráfico de influência

Mario Ildeu Miranda também é operador financeiro e já foi condenado por lavagem de dinheiro. Operações feitas por meio de offshores passaram de R$ 56 milhões, indica denúncia.

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Lava Jato denuncia ex-executivo da Petrobras por lavagem de dinheiro e tráfico de influência — Foto: André Motta de Souza / Agência Petrobras
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O ex-executivo da Petrobras e operador financeiro Mario Ildeu Miranda foi denunciado ontem quinta-feira (17), em um processo decorrente da Operação Lava Jato, pelos crimes tráfico de influência e lavagem de dinheiro relacionados a contratos da estatal.

Conforme o núcleo da Lava Jato no Ministério Público Federal (MPF) de Curitiba, as operações ilícitas feitas por meio de cinco offshores no exterior chegaram a R$ 56.493.671,85, em valores atualizados.

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Além da condenação pelos crimes, os procuradores pediram que seja decretada a perda dos valores ilícitos e a fixação de danos morais no montante que seja, no mínimo, no mesmo valor.

Miranda chegou a ser preso na 51ª fase da operação, em maio de 2018, e já foi condenado a 6 anos e 8 meses de prisão por lavagem de dinheiro, em fevereiro de 2019.

Segundo a denúncia, o acusado solicitou pagamentos indevidos ao operador financeiro e engenheiro Zwi Skornicki, que é delator na operação. À época, Zwi era representante do consórcio FSTP, responsável pela montagem de plataformas.

O pedido, conforme o MPF, ocorreu a pretexto de influenciar na obtenção de contratos e aditivos firmados pelas empresas que comandavam o consórcio com a Petrobras.

A denúncia aponta duas formas usadas para a lavagem de dinheiro:

  • mediante repasses de valores por intermédio de doleiros que receberam dinheiro de Zwi Skornicki e que depois repassaram, de forma fracionada, para uma das contas mantidas no exterior secretamente pelo acusado;
  • e mediante transferências realizadas diretamente a partir de contas ocultas de Zwi Skornicki para outra conta não declarada pertencente a Mario Miranda.

O processo tramita na 13ª Vara da Justiça Federal de Curitiba, que é comandada pelo juiz Luiz Antonio Bonat. Ele poderá aceitar ou não a denúncia.

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