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Pacheco é estimulado a entrar na corrida ao Planalto, enquanto DEM negocia com Ciro

Ex-ministro tem discutido com ACM Neto terceira via para contrapor a polarização entre Bolsonaro e Lula

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Rodrigo Pacheco (DEM-MG) |FOTO: Marcos Oliveira/Agência Senado|
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Em meio a um cenário cada vez mais consolidado de que Jair Bolsonaro (sem partido) e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) estarão na eleição presidencial de 2022, líderes de partidos de centro passaram a estimular o nome do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), na corrida ao Palácio do Planalto.

Embora o senador negue a intenção de concorrer à sucessão de Bolsonaro, a cúpula do DEM e líderes de partidos como o PSD o enxergam como potencial candidato e passaram a ventilar a hipótese nos bastidores.

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Ao mesmo tempo, o presidente do DEM, ACM Neto, tem discutido com Ciro Gomes (PDT) uma solução conjunta para uma terceira via.

Ciro e ACM Neto se reuniram recentemente, por cinco horas, na casa do primeiro, em Fortaleza. O compromisso deles é que PDT e DEM buscarão um projeto para se contrapor a Bolsonaro e Lula.

Na reunião, ficou acertado que, embora esteja cedo para falarem em aliança, ACM Neto auxiliará na aproximação de Ciro com partidos e nomes de centro.

Aliados do presidenciável, inclusive, sugeriram ao presidente do DEM que organizasse uma agenda do ex-ministro com o apresentador Luciano Huck, que ainda não decidiu se vai se candidatar ou não.

Da mesma forma, Ciro e o ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta (DEM), também apontado como possível candidato à Presidência, têm tentado marcar reuniões presenciais, o que ainda não aconteceu. Ambos têm se falado por telefone.

No sábado (17), em debate virtual organizado por alunos brasileiros de Harvard e MIT, cinco presidenciáveis concordaram em relação a prioridades para o país e atacaram Bolsonaro.

Participaram do evento Ciro; o apresentador Luciano Huck; Eduardo Leite (PSDB), governador do Rio Grande do Sul; João Doria (PSDB), governador de São Paulo; e Fernando Haddad (PT).

A ala do PP que vê com pessimismo a possibilidade de Bolsonaro ser reeleito depois que Lula voltou ao tabuleiro e a popularidade do presidente apresenta queda também se entusiasma por Pacheco, eleito em fevereiro para presidir o Senado.

Pacheco tem sido visto como menos alinhado ao Planalto do que o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL). A CPI da Covid no Senado, a ser instalada nos próximos dias, colocou Pacheco em posição de desgaste com Bolsonaro, embora o senador tenha se manifestado contrário à comissão neste momento.

FONTE: Folha de São Paulo

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