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Saúde

Ministro diz que fechou acordo com Pfizer e Janssen para 138 milhões de doses da vacinas contra a Covid

Pazuello disse que há 562,9 milhões de doses contratadas com entrega para 2021. Ministro afirma que há mais vacinas compradas do que brasileiros, mas que não é possível contar com 100% das entregas.

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O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, disse nesta segunda-feira (15) que fechou acordo para compra de 138 milhões de doses das vacinas contra a Covid-19 produzidas pelas farmacêuticas Pfizer/BioNTech e Janssen.

Serão 100 milhões de doses da Pfizer, que já tem registro definitivo para uso no Brasil. Outras 38 milhões serão da Janssen, vacina de dose única do grupo Johnson & Johnson que ainda não foi aprovada para uso pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

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Em meio às negociações dentro do governo para a sua substituição, o ministro fez um balanço das suas ações à frente da pasta e admitiu que o presidente Jair Bolsonaro está em “tratativas” para reorganizar o Ministério da Saúde.

Total de vacinas contratadas

Pazuello afirmou que há 562,9 milhões de doses contratadas pelo governo com entregas previstas para ainda em 2021.

“Óbvio que tem mais vacina do que brasileiro, mas essas vacinas se mantêm na validade para 2022. E nós temos que ter estoque. E nós não podemos contar com 100% das entregas. Há oscilações.” – Eduardo Pazuello

O desafio, como citou Pazuello, é o prazo e a concretização da entrega, sobretudo diante da demora no fechamento dos acordos. Nos balanços do governo, o Brasil recebeu quase 17 milhões de doses nos dois primeiros meses do ano. Apesar de os contratos indicarem a possibilidade de 38 milhões de doses serem entregues em março, esse número deve ficar entre 25 e 29 milhões.

Demora na compra da Pfizer

Nesta segunda, Pazuello disse que as compras junto à Pfizer e à Janssen foram realizadas após aprovação pelo Congresso de projeto de lei que facilitou a compra de vacinas por União, estados, municípios e empresas.

O governo vinha resistindo à compra de vacinas da Pfizer sob o argumento de que o laboratório impunha condições “draconianas”. A principal queixa do Ministério da Saúde era a de que a Pfizer não se responsabiliza por eventuais efeitos colaterais da vacina. A pasta ainda disse que o cronograma de entrega de doses proposta pela Pfizer causaria “frustração” aos brasileiros.

Cronograma da Pfizer

  • Abril – 1 milhão de doses
  • Maio – 2,5 milhões de doses
  • Junho – 10 milhões
  • Julho – 10 milhões
  • Agosto – 30 milhões
  • Setembro – 46,5 milhões

Cronograma da Janssen

  • 3º trimestre – 16,9 milhões
  • 4º trimestre – 21 milhões

A vacina da Pfizer/BioNTech contra a Covid-19 é aplicada em duas doses. Estudo mostrou que ela alcançou 95% de eficácia na prevenção à doença, e não houve efeitos colaterais graves.

Em uma pesquisa mais recente com 9.109 profissionais de saúde no maior hospital de Israel, ela reduziu em 75% a transmissão do coronavírus de um mês após a aplicação da primeira dose. O dado é importante porque, até agora, poucos estudos foram feitos sobre a capacidade das vacinas de reduzir a transmissão do vírus – e não só os casos sintomáticos de Covid-19. Na pesquisa, além de diminuir a transmissão do vírus, a vacina também reduziu em 85% os casos sintomáticos da Covid

A vacina já começou a ser testada em grávidas com 18 anos ou mais. Os estudos de Fase 2/3 buscarão checar a segurança, tolerância e eficácia neste público, que não tinha participado dos estudos anteriores usados na aprovação do imunizante. A empresa também anunciou que irá fazer testes com crianças entre 5 e 11 anos.

A vacina da farmacêutica belga Janssen é aplicada em dose única. No final de janeiro, a Johnson anunciou que a sua vacina teve 66% de eficácia em prevenir casos moderados e graves. Considerados apenas os casos graves, o nível de proteção foi de 85%.

A vacina Janssen usa um vírus do resfriado comum que foi desenvolvido para ser inofensivo. Em seguida, ela carrega parte do código genético do coronavírus para o corpo, mas de maneira segura. Isso é suficiente para o corpo reconhecer a ameaça e, então, aprender a combater o coronavírus.

O mecanismo treina o sistema imunológico do corpo para lutar contra o coronavírus quando encontra o vírus de verdade. O processo é semelhante à abordagem usada na vacina desenvolvida pela Universidade de Oxford e pela empresa AstraZeneca.

Fonte/G1

Djenifer Becker Osteopata
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