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Agronegócio

Emprego no agronegócio cai 5,2% em 2020, apesar de crescimento da produção

Setor deixou de empregar 949 mil pessoas em um ano de safra recorde e de expansão de 24,3% em seu Produto Interno Bruto (PIB).

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949 mil trabalhadores deixaram de ser empregados pelo agronegócio em 2020 — Foto: Divulgação/Confederação Nacional da Agricultura e Pecuária (CNA)
Velho Oeste

A população ocupada no agronegócio recuou 5,2% em 2020, para 17,3 milhões de pessoas, informou o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) na quinta-feira (18), com base em dados do governo federal.

Com isso, 949 mil trabalhadores deixaram de ser empregados pelo setor, em um ano de safra recorde e de crescimento de 24,3% do Produto Interno Bruto (PIB) calculado pelo Cepea. Já o PIB agropecuário estimado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) avançou 2%.

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Dados de emprego e produção do agronegócio — Foto: Anderson Cattai/Arte G1

Dados de emprego e produção do agronegócio — Foto: Anderson Cattai/Arte G1

Segundo pesquisadores do Cepea, a queda na ocupação pode estar relacionada, “ao menos em parte”, aos impactos da pandemia de Covid-19.

“Reduções abruptas ocorreram especialmente entre abril e junho de 2020, e sinais de retomada do mercado de trabalho foram observados já no terceiro trimestre, o que se confirmou no último trimestre do ano.

Mais vulneráveis

Os grupos mais impactados pela diminuição da ocupação no agro foram:

  • Empregados sem carteira assinada: (-13,4% ou menos 427 mil pessoas);
  • Pessoas com menor instrução formal: (-15,6% ou menos 137 mil pessoas);
  • Mulheres: (-6% ou menos 343 mil).

“Esses dados corroboram o resultado de que, diante dos choques no mercado de trabalho, os trabalhadores com perfis mais vulneráveis foram os primeiros e mais afetados”, afirma o Cepea, em nota.

Rendimentos

Por outro lado, os rendimentos médios mensais efetivos do agronegócio cresceram em 2020, com destaque para a categoria de empregadores (+3%). Para os empregados, essa alta foi de 2,2%.

De acordo com pesquisadores do Cepea, essa alta pode estar relacionada também à saída do mercado de trabalhado do agronegócio das pessoas que foram mais afetados pela crise.

Com informações/G1 – Agro

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