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Ciência

Quatro eclipses e três superluas marcam o calendário astronômico de 2021

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em

Velho Oeste

O ano passado nos deu um belo show no céu com várias chuvas de meteoros, uma conjunção entre Júpiter e Saturno que não acontecia há 500 anos e belas superluas. Mas 2021 não vai ficar para trás.

Com um calendário intenso, este ano começa com uma chuva de meteoros logo hoje, 3 de janeiro. Três superluas e algumas conjunções de planetas também marcam nosso calendário.

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Eclipses

Entre os quatro eclipses que acontecerão este ano, apenas dois serão vistos parcialmente na América Latina. Entre esses, o eclipse lunar total de 26 de maio e o eclipse lunar parcial de 19 de novembro.

Um eclipse solar acontece quando a Lua se coloca exatamente entre o Sol e a Terra, formando uma sombra que incide sobre uma região do planeta. O fenômeno “anular” se dá quando a Lua não consegue cobrir totalmente a luz do Sol, formando um anel de luz em seu entorno.

Já os eclipses lunares acontecem quando a Lua é coberta total ou parcialmente pela sombra da Terra. Este fenômeno pode ser visto a olho nu.

26/05 – Eclipse lunar total
10/06 – Eclipse anular do Sol
19/11 – Eclipse lunar parcial
04/12 – Eclipse solar total

Superluas

O fenômeno acontece quando nosso astro, a Lua, se encontra ao mesmo tempo na fase cheia e no ângulo mais próximo possível da Terra, chamado de perigeu. A órbita da Lua na Terra não é uma circunferência, mas um pouco mais achatada, então ela passa por pontos mais distantes e pontos mais próximos em sua rota.

08/04 – Superlua “Rosa”
26/05 – Superlua “Flores”
24/06 – Superlua “Morango”

Chuvas de meteoros

Chuvas de meteoros já são um evento clássico e bem comum. Ele acontece quando na órbita do nosso planeta em torno do Sol, atravessamos uma região que um cometa já passou.

Esses corpos celestes deixam um rastro de detritos para trás, podendo ser gelo, poeira, pedras e outras partículas. Ao entrar em nossa atmosfera, eles criam o fenômeno que chamamos de estrelas cadentes.

Esse ano terá um “temporal”de estrelas cadentes no céu, confira as datas:

02-03/01 – Quadrantídeos
22-23/04 – Líridas
6-7/05 – Eta Aquarídeos
28-29/07 – Aquarídeos delta
12-13/08 – Perseidas
07/10 – Draconídeos
21-22/10 – Orionidas
4-5/11 – Taurídeos do Sul
17-18/11 – Leônidas
13-14/12 – Geminidas
21-22/12 – Ursidas

Oposição de planetas

Uma “oposição” na astronomia significa que dois astros estão em pontos opostos quando olhamos da Terra. Ou seja, é formado uma linha de 180° em que uma ponta está o Sol, no centro, a Terra e na outra ponta um outro astro.

Alinhados, a distância entre o Sol, a Terra e o terceiro astro é a menor possível. Isto facilita a observação do astro no céu. Neste ano quatro planetas ficarão em oposição: Netuno, Saturno, Júpiter e Urano.

2/8 – Oposição em Saturno
19/8 – Oposição em Júpiter
14/9 – Oposição em Netuno
5/11- Oposição em Urano

Conjunção de planetas

Diferente da “oposição”, na conjunção os corpos celestes parecem estar muito próximos quando observamos da Terra. A impressão é apenas na nossa visualização, já que na prática há quilômetros de distância entre eles.

2021 ainda terá uma formação quádrupla: Mercúrio, Júpiter e Saturno estarão em um alinhamento quase perfeito, enquanto a lua crescente será o quarto elemento no céu.

9 e 10/3 – Conjunção quádrupla entre Mercúrio, Júpiter, Saturno e a Lua
12/7 – Conjunção entre Marte e Vênus
18/8 – Conjunção entre Marte e Mercúrio

Exploração espacial

O homem ainda tem muito o que explorar no espaço e esse ano marcará o lançamento e conclusão de algumas missões em órbita. Ainda sem data definida, em fevereiro a sonda chinesa Tianwen-1 chega à região de Utopia Planitia em Marte.

18/2 – A sonda Perseverance da Nasa chega à cratera de Jazero em Marte.
22/7 – Lançamento da missão DART da Nasa para desviar os asteróides Didymos e Dimorphos
16/10 – Lançamento “Lucy” da Nasa para explorar vários asteróides de Tróia na órbita de Júpiter
31/10 – Lançamento do telescópio “James Webb”que substituirá “Hubble” como o mais avançado observatório espacial.

 

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REDAÇÃO: Larissa Santos, com participação de Roberto Costa, professor do departamento de Astronomia da USP.

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