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Covid-19

Cuidados ao fechar programas de intercâmbio durante a pandemia

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Muitos planos foram interrompidos com a pandemia do novo coronavírus em 2020. Inúmeras pessoas que tinham marcado de viajar ao exterior, por exemplo, optaram por mudar a rota e permanecer dentro da própria fronteira, seja por planejamento próprio ou por alguma restrição imposta pelo governo para evitar a contaminação pelo vírus.

Com a atual previsão de uma vacina segura para aplicação até o primeiro semestre de 2021, em conjunto com a queda no número de casos e reabertura de fronteiras em alguns territórios, muitos retomaram seus planos. Além dos tradicionais destinos de turismo, aqueles que desejavam realizar um intercâmbio também puderam sonhar novamente em fechar algum programa.

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CUIDADOS AINDA SÃO NECESSÁRIOS

Mesmo com a esperança de um contexto potencialmente favorável à realização de um intercâmbio, é necessário relembrar que ainda vivemos um momento atípico e instável, que consequentemente revela várias incertezas também para o ano que está por vir.

Pensando nisso, selecionamos alguns cuidados valiosos que podem ser de grande ajuda na hora de considerar fechar um programa de intercâmbio durante o período da Covid-19, a fim de proporcionar mais segurança no planejamento da viagem – mesmo que ela ocorra apenas no pós-pandemia.

1. PLANEJE SUA VIAGEM

Pode parecer uma dica genérica, mas ela é, certamente, a chave para que o intercâmbio tenha o mínimo possível de surpresas. Planejar a viagem é essencial em qualquer outro contexto. Mas, especialmente durante a pandemia, é fundamental possuir um roteiro ou qualquer espécie de registro das etapas de seu intercâmbio e como ele será estruturado.

Na hora de fechar o pacote de viagem, ter uma ideia de quanto está apto a gastar e seus lugares de interesse agiliza e focaliza o processo de escolher o tipo de moradia, em qual cidade, considerando escolas e universidades de destino.

O planejamento deve incluir, além de preparações já esperadas de um intercâmbio regular, uma análise de protocolos e da situação do país para o qual você deseja ir. Se a vacina já for uma realidade, é provável que os países organizem-se para um controle dos estrangeiros que passam pela fronteira, requisitando algum registro de imunização, por exemplo.

Ao negociar com uma agência, vale questionar, ponderar e buscar alternativas que possam ser executadas em caso de algum imprevisto. A orientação é avaliar o custo-benefício dos pacotes, observando se aquilo faz sentido para o período em que vivemos, e se a agência considerada é de confiança para oferecer suporte em caso de algum problema.

2. REORGANIZE OS OBJETIVOS

Principalmente para aqueles que já estavam com o intercâmbio encaminhado de alguma forma antes da pandemia, um roteiro pode já ter sido estruturado com os objetivos, destinos e dinâmica desejada. Entretanto, é preciso considerar que o contexto social e econômico mundial foi amplamente modificado pelos efeitos da Covid-19 e, o que antes era viável para você, agora pode apresentar algum empecilho.

3. ANALISE O CENÁRIO ECONÔMICO

As moedas globais sofreram grandes oscilações durante o período pandêmico, variando de acordo com o número de casos da doença, com as posturas governamentais e com as medidas políticas e econômicas implantadas para tentar trazer algum tipo equilíbrio aos sistemas.

Se o intercâmbio aos Estados Unidos era plenamente executável há um ano, agora pode ser que a aumento do dólar turismo signifique mais gastos. Deve-se considerar a possibilidade de reorganizar os objetivos ou até mesmo o destino do intercâmbio, se necessário, e ponderar sobre essas modificações antes de fechar um pacote.

Mesmo que a viagem ocorra só em 2021, com a vacinação já em andamento, é preciso tomar cuidados e refletir sobre todos os possíveis cenários do período – sejam eles favoráveis ou não.

 


Por Isadora Noronha Pereira – Fala! Cásper

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