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Portos paranaenses têm melhor índice de desenvolvimento ambiental do Brasil

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A autoridade portuária paranaense conta com uma empresa contratada exclusivamente para as ações de Meio Ambiente. (FOTO: Claudio Neves – Agência Estadual de Notícias/Paraná)

Com mais de 20 programas permanentes, os portos paranaenses encerram o ano como os terminais públicos de grande porte com melhor índice de desenvolvimento ambiental do Brasil. Além de ter uma diretoria específica para tratar o tema, com biólogos e engenheiros ambientais no quadro fixo, a autoridade portuária paranaense conta com uma empresa contratada exclusivamente para as ações de Meio Ambiente.

São 20 colaboradores permanentes, em Paranaguá, e mais 50 profissionais especializados. “O desenvolvimento sustentável é possível e o Paraná tem provado isso ao longo do tempo. A cada ano, nossas atividades mostram a importância de investir em programas para proteger nossa baía e conscientizar as gerações futuras”, explica o diretor de Meio Ambiente da empresa pública Portos do Paraná, João Paulo Ribeiro Santana.

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São 20 colaboradores permanentes, em Paranaguá, e mais 50 profissionais especializados. (FOTO: Claudio Neves – Agência Estadual de Notícias/Paraná)

EVOLUÇÃO – Nos últimos cinco anos, os portos paranaenses cresceram em movimentação de cargas e em cuidados com a natureza. A evolução fez com que o Porto de Paranaguá fosse reconhecido, ano a ano, pelas ações realizadas. Além do Índice de Gestão Ambiental, da Antaq, o reconhecimento veio na última Conferência do Clima, em evento realizado pela Organização das Nações Unidas (ONU), em 2019.

AÇÕES – Os programas ambientais são classificados em três meios de atuação:  físico, biótico e socioeconômico.  No mar, foram 3.010 vistorias a bordo de navios para verificar a água de lastro – usada para manter o peso e estabilidade das embarcações.

As equipes também coletaram 1.634 amostras de água, em 93.720 análises de parâmetros realizados. No fundo das baías de Paranaguá e Antonina foram coletadas 437 amostras de sedimentos, resultando em mais de 16 mil análises, entre 2016 e 2020.

Em terra, entre 2016 e 2020, as equipes fizeram mais de 20 mil medições da qualidade de fumaça expelida por caminhões e outras máquinas. Além disso, a qualidade do ar foi monitorada durante 552 dias em 12 pontos de Paranaguá e três em Antonina.

Nas avaliações de ruídos, foram 2.440 medições, totalizando 203 horas em 21 pontos de Paranaguá e oito pontos de Antonina.

Os resultados são expressivos, também, na comunicação com a população, com 18 campanhas realizadas: 4.287 spots de rádio,  52 campanhas publicitárias em jornais de grande circulação local e a divulgação de 186 outdoors sobre os programas ambientais da Portos do Paraná.

AÇÕES EDUCATIVAS – Mais de 5.300 crianças participaram de oficinas educativas nas escolas municipais de Paranaguá, Antonina e Pontal do Paraná. Nas comunidades pesqueiras, foram 11 oficinas de diagnóstico socioambiental participativo, com 153 participantes. Com os trabalhadores dos portos, 104 treinamentos sobre resíduos sólidos foram realizados.

Nos últimos cinco anos, os portos paranaenses cresceram em movimentação de cargas e em cuidados com a natureza. (FOTO: Claudio Neves – Agência Estadual de Notícias/Paraná)

PESCADOS E MANGUEZAIS – Quase 43 mil desembarques pesqueiros foram monitorados e aproximadamente 1.657 toneladas de pescados foram registradas. No banco de dados do programa, constam 1.649 embarcações de pesca nas baias de Antonina e Paranaguá.

Nos manguezais foram realizadas 113 ações de limpeza e retiradas de mais de 11 toneladas de resíduos. No monitoramento da biota aquática, foram coletadas mais de 3 mil amostras nas baías de Antonina e Paranaguá.

FAUNA – Cerca de 9.300 km foram navegados para realizar o avistamento de botos e tartarugas, durante 100 dias de monitoramento. Com isso, foram catalogados 335 indivíduos diferentes de botos-cinzas. No ar, as equipes identificaram 150 espécies de aves, em 212 dias de atividade.

Para diminuir e controlar populações de vetores transmissores de doenças, foram realizadas 19 campanhas de avaliação do nível de infestação de roedores e da estimativa populacional de pombos.

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